O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura

Impressionismo O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista. 

Principais características da pintura: Principais características da pintura:  * A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.  * As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.  * As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

 * Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.  * As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

Edgar Degas sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de bailados.

Pós-impresionismo: Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura.

Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade. A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos.

Um dos grandes artistas da época foi Vincent van Gogh: Van Gogh é considerado um dos principais representantes da pintura mundial. Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Teve uma irmã e um irmão chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma forte relação de amizade. Através das cartas que trocou com com o irmão, os pesquisadores conseguiram resgatar muitos aspectos da vida e do trabalho do pintor.

Impressionismo Pós Impressionismo Astistas e suas obras Professora Multiplicadora: Aparecida Crivelli Coordenadora: Maria Bachiega

Alunas: Gleicy e Mayara Professora: Edna 2°Ensino Médio “A” Agosto 2011

O impressionismo foi um movimento artístico surgido na pintura no final do século XIX, na França. Influenciou também a música, que passou a adotar suas idéias por volta de 1890. Apesar de não se considerar um impressionista, foi em torno de Édouard Manet que se reuniu grande parte dos artistas que passaram a ser chamados de Impressionistas. O movimento tem como característica romper os laços com o passado, várias obras de Manet são inspiradas na tradição, porém serviu de inspiração para os novos artistas. O movimento foi um marco na arte moderna. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os ensinamentos do Realismo ou da academia, e mesmo se mantinham alguns aspectos do realismo, não se comprometiam com denúncia social. Reproduziam paisagens urbanas e suburbanas. Os pintores impressionistas pesquisavam a produção pictórica, não se interessavam em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade e sim na criação de novas formas de registrar a luz e as cores, decompondo-as, captando o instante em que a ação acontecia. As telas eram pintadas ao ar livre, o objetivo era criar obras espontâneas, inspiradas na natureza. A primeira exposição pública impressionista foi realizada em 1874, em Paris, onde participou o expositor Claude Monet, autor de Impressão: O Nascer do Sol, (1872), tela que deu origem ao nome do movimento. No Brasil, o representante mais expressivo do impressionismo é Washington Maguetas. Destaca-se também o pintor Eliseu Visconti, que no início do século XX, foi o artista que melhor representou o movimento, não se preocupando em reproduzir modelos clássicos e sim em registrar os efeitos da luz solar em suas telas

Publicado por Thiago Ribeiro

O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início, às grandes tendências da arte do século XX, constituindo o momento inaugural do que seria o início da Arte Moderna.

O Impressionismo, teve o seu apogeu entre 1860 e 1870, no seio de um grupo de jovens artistas que se reunia no Café Guerbois, para discutir, de modo veemente e inflamado, as suas atitudes e incertezas comuns acerca da pintura e da arte.

Apelidado de impressionistas, pelo crítico Leroy, aquando da primeira exposição deste grupo no ateliê do fotógrafo Nadar, em 1874, e perante a obra de Claude Monet – Impressão Sol Nascente – este núcleo de autores e amigos não constitui um movimento na verdadeira acepção do termo, ou um grupo firmado por princípios estéticos rígidos. As suas pinturas são o reflexo da personalidade de cada um e, por isso, heterogéneas.

Embora não se possa falar em uma escola homogénea ou num programa definido, é possível localizar certos princípios comuns na pintura destes artistas: preferência pelo registo da experiência contemporânea, observação da natureza com base em impressões pessoais e sensações visuais imediatas, com a suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e justapostas. Aproveitamento máximo da luminosidade e uso de cores complementares, favorecidos e inspirados pela pintura ao ar livre.

Os impressionistas têm o princípio de não misturar as cores, mas si, de justapô-las através de rápidos toques e pinceladas que lembram a espontaneidade da sua arte. A escolha das cores dá riqueza ao quadro, e as cores vivas e claras que exprimem os efeitos de luz nas paisagens dão um aspecto jamais visto na pintura daquela época. Quanto mais visíveis os efeitos do movimento das paisagens, mais perturbadora é a visão da natureza.

Era uma das suas pinturas, está profundamente ligada às impressões sensoriais dos seus autores, fundadas num individualismo crescente, longe dos academismos. Buscavam escapar dos códigos restritos fixados pela Academia Real de Pintura e de Escultura da época. E este, será o motivo pelo qual, acabam trabalhando em ateliês privados para poder pintar à sua maneira e com toda a liberdade.

O espírito do Impressionismo é de alguma forma resumido em uma frase dita por Manet: Je peins ce que je vois, et non ce qu’il plaît aux autres de voir. (« Eu pinto aquilo que eu vejo, e não aquilo que para os outros é agradável ver »).

O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura

Alfred Sisley, Bridge at Villeneuve-la-Garenne, 1872

Praticaram um repertório constituído por paisagens, figura humana e lazeres citadinos e o mesmo interesse pela captação de uma dada realidade, parcial e sensível, que é a da luz e dos seus efeitos sobre a Natureza, as pessoas e os objectos.

O grupo impressionista era constituído por Camille Pissarro, Paul Cézanne, Armand Guillaumin, Claude Monet, Auguste Renoir, Frédéric Bazille, Alfred Sisley, Berthe Morisot, Mary Cassat e Edgar Degas, entre outros. Sofreu influências de vários pintores coloristas do século XVIII e principalmente pela paleta límpida e clara de Turner e Constable, considerados como os precursores na representação directa da Natureza e na análise da luz; de Jongkind e Boudin, pela representação atmosférica de marinhas; de Delacroix, pelas sombras coloridas e pela utilização de cores opostas.

O Impressionismo é um movimento que consiste em uma nova representação da realidade e que inicia uma reviravolta na arte da época. Na década de 1850, Monet e Manet inspiram-se também nas estampas japonesas, especialmente as de Hokusaï e Hiroshige. Os dois pintores são influenciados por esta arte vinda do Extremo-Oriente e isso reflecte-se nas suas obras.

A pintura impressionista procurou a captação do instante luminoso, fugaz e fugidio, em constante mutação, é fluida e aérea. Utilizou um método experimental de execução que se pretendia racional e objectivo, mas, ao mesmo tempo, pessoal, intuitivo e espontâneo, culminando na descoberta de um mundo de emoções e sensações plásticas.

O quadro impressionista tem um aspecto “em bruto”, rude e inacabado, pouco trabalhado, mais fluído e aéreo se o comparamos com os conceitos, mais ou menos académicos e clássicos, dos estilos anteriores. Foi por esse motivo que os autores impressionistas não foram reconhecidos, nem pelo público nem oficialmente, e se viram obrigados a expor as suas obras nos chamados “Salões dos Recusados”, por eles próprios instituídos e apelidados.

O Impressionismo foi um fenómeno tipicamente parisiense, cuja pintura teve reflexos noutros pintores estrangeiros, italianos, portugueses, americanos…, influenciando, igualmente, alguns músicos como Debussy, Mussorgsky e até, tardiamente, algumas obras de Ravel.

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