Quando falamos em demanda especulativa da moeda podemos afirmar que ela

Enquanto meio de troca, a moeda começa a afetar o sistema econômico. Para realizar as trocas, para poder comprar, os indivíduos devem ter moeda. Neste sentido, porém, os indivíduos não demandariam, não reteriam moeda por ela mesma, mas pelos bens que ela pode adquirir. Esta é chamada de demanda de moeda por motivo transacional.

Teoria Quantitativa da Moeda: MV = PY

M = quantidade de moeda;

V = velocidade de circulação da moeda;

P = nível absoluto de preços;

Y = quantidade de produto (produto real)

A velocidade de circulação

Velocidade de circulação da moeda: número de transações liquida com a mesma unidade monetária, ou seja, é o número de "giros" que a moeda dá, gerando renda, num dado período. Sendo velocidade de circulação e o produto constantes a curto prazo, qualquer elevação na quantidade de moeda significativa assim elevação nos preços, isto é, quanto maior a quantidade de moeda na economia maior será o nível de preços.

A demanda de moeda para transações depende do padrão de gastos dos indivíduos e estes do nível de renda. Assim, quanto maior a renda, maior será a demanda de moeda para transações. Quando consideramos a moeda como reserva de valor, temos novos motivos para demandar moeda. Um primeiro motivo a ser considerado é a motiva precaução. Os indivíduos têm incerteza em relação ao futuro e guardam moeda para precaver-se dos infortúnios. Assim, a posse de moeda dá a seu detentor maior segurança diante das incertezas do futuro, pois tem liquidez absoluta. Este motivo é importante em momentos (ou países) com baixa inflação. O total de moeda que o individuo pode guardar para precaver-se do futuro está diretamente relacionado com sua renda.

Um terceiro motivo para demandar moeda é o motivo especulação. O indivíduo guarda moeda para esperar o melhor momento para adquirir títulos que permitam rendimento. Imagine o caso de um titulo de longo prazo com um rendimento anual fixo em reais (o que é chamado de perpetuidade).

Assim, o preço do titulo é definido pela seguinte fórmula:

Pt = R/t:

Pt = preço de titulo;

R = rendimento

T = taxa real de juros.

Suponha que na economia só existam estes dois ativo, a moeda e a perpetuidade, e que o estoque de riqueza seja fixo. Um aumento na taxa de juros significa a queda no preço dos títulos; logo, aumentará a demanda por estes. Como o estoque de riqueza é fixo, diminuirá a demanda por moeda; já uma queda na taxa de juros desembocará em movimento contrário. Percebe-se, portanto, que neste caso a demanda de moeda é inversamente relacionada à taxa de juros. A inflação corresponde à perca de poder aquisitivo da moeda, ou seja, um imposto que se paga pela retenção da moeda.

Em processos inflacionários, como no caso brasileiro, a primeira função que a moeda perde é a de ser reserva de valor, deixando de ser uma forma adequada de se guardar riqueza; a segunda que perde, com elevações na taxa de inflação, é a de unidade de conta, pois deixa de ser um parâmetro razoável de medida e, finalmente, em processo hiperinflacionários, perde inclusive a função de meio de troca.

A demanda por moeda depende tanto da renda (motivos transação e precaução) como da taxa de juros nominal (motivo especulação). É diretamente relacionada com a renda e inversamente relacionada com a taxa de juros.

A demanda por moeda depende tanto da renda como da taxa de juros nominal. Quanto maior (menor) for a renda maior (menor) será a demanda por moeda. Quanto menor (maior) será a demanda por moeda.

Em economia, diversas teorias tentam explicar o que gera inflação. Uma delas é a teoria quantitativa da moeda.

Também chamada teoria clássica, a teoria quantitativa da moeda é associada a uma vertente de economistas denominados monetaristas.

O que é a teoria quantitativa da moeda?

A teoria quantitativa da moeda é a teoria que relaciona a inflação à oferta de moeda em uma economia, sendo que a quantidade de moeda disponível determina o nível dos preços em uma economia, e por sua vez, a taxa de crescimento da quantidade de moeda determina a taxa de inflação.

Dentro dessa visão, existe um equilíbrio entre a oferta e a demanda de moeda em uma economia em um determinado nível produtivo. Se houver uma variação nessa oferta e demanda por moeda sem mudanças na capacidade produtiva dessa economia haverá uma variação de preços.

Para entender como se pode ocorrer tais desequilíbrios é preciso entender o que é a oferta e demanda de moeda.

Oferta e demanda de moeda

A moeda é ofertada em uma economia pelo Banco Central (BC), que possui o poder de literalmente imprimir dinheiro. Mas há outros meios do Banco Central interferir da quantidade disponível de moeda, como:

  • Comprar ou vender títulos públicos;
  • Redesconto;
  • Depósito compulsório.

Ao vender títulos, por exemplo, o BC está retirando moeda da economia em troca de um título. Já ao comprar, ele está colocando mais moeda na economia, pagando pelo título adquirido. O BC também pode aumentar ou reduzir o compulsório dos bancos.

Em outras palavras, o Banco Central pode mudar a oferta de moeda em uma economia com políticas monetárias.
Já a demanda da moeda é a quantidade de papel-moeda, ou em conta-corrente, que uma população deseja ter. Essa quantidade possui diversas variáveis. Porém, duas seriam as mais importantes.

A primeira a taxa de juros. Se os juros forem altos, há maior incentivo para aplicar em títulos públicos, por exemplo. E a segunda é o nível de preços em uma economia. Se o nível de preços for alto, será necessária uma quantidade maior de dinheiro para realizar as compras necessárias.

Os efeitos do desequilíbrio monetário na teoria quantitativa da moeda

Dito isso, tendo como hipótese que uma economia estava com a sua quantidade de moeda em equilíbrio e o Banco Central ofertou mais moeda e nada mais mudou nessa economia. O que aconteceria?

As pessoas teriam imediatamente mais moeda em mãos e não teriam mais incentivos para aplicar esse dinheiro. Logo, iriam usar o dinheiro para consumir mais. No entanto, a produção do país continuou a mesma.

Em outras palavras, a demanda aumentou para os produtos, porém a capacidade de produção continua a mesma. O resultado é um aumento geral de preços. Ou seja, inflação. Que por sua vez irá demandar uma quantidade maior de moeda para cada consumidor fazer uma transação.

O que resultará em um aumentando da demanda por moeda até essa economia chegar a um novo equilíbrio de oferta e demanda de moeda.

Dessa forma, de acordo com a teoria quantitativa da moeda, a quantidade de moeda disponível em uma economia determina o valor da moeda. E assim, o crescimento da quantidade de moeda é a principal causa da inflação.

Quando falamos em demanda especulativa da moeda podemos afirmar que ela

QUESTÃO 1 Considerando a política monetária, quando a economia carrega uma componente recessiva, o que o Banco Central pode fazer? Assinale a alternativa correta. a )  Reduzir a quantidade de moeda em circulação na economia. b )  Aumentar a taxa de juros. c )  Reduzir os prazos de financiamento para a aquisição de bens duráveis.   d )  Reduzir a taxa das reservas compulsórias. e )  Vender títulos públicos para colocar mais moeda em circulação na economia. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 2 Assinale a alternativa que apresenta quais devem ser as funções da moeda nos dias atuais. a )  Meio ou instrumento de troca e facilidade de manuseio e transporte.   b )  Padrão de pagamentos diferidos e reserva de valor. c )  Reserva de valor, inalterabilidade e indestrutibilidade. d )  Meio ou instrumento de troca e homogeneidade. e )  Medida de valor e divisibilidade. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 3 Marque a alternativa que completa corretamente a lacuna na sentença: Quando falamos em demanda especulativa da moeda, podemos afirmar que ela _____________________________. a )  está relacionada com a renda. b )  está diretamente relacionada com os movimentos do mercado financeiro. c )  independe da taxa de juros. d )  relaciona-se inversamente com a taxa de juros.   e )  relaciona-se diretamente com as taxas de juros. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 4 As contas nacionais de um país apresentaram os seguintes resultados: gastos do governo (G) no valor de R$ 1.300,00; investimentos (I) no valor de R$ 1.050,00; exportações (X) na quantia de R$ 1.010,00; e importações (M) no valor de R$ 900,00. Com base no exposto, assinale a alternativa que apresenta qual é o valor correspondente ao consumo das famílias (C), sabendo que o PIB foi de R$ 6.800,00: a )  R$ 4.560,00. b )  R$ 6.360,00. c )  R$ 2.540,00. d )  R$ 4.260,00.   e )  R$ 4.340,00. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 5 Assinale a alternativa que contém o fator que determina a nossa estrutura de consumo ou a forma de consumir. a )  Os preços dos mais diferentes bens e serviços que consumimos. b )  As nossas necessidades e desejos. c )  A disponibilidade de bens e serviços na economia, sejam eles produzidos internamente ou importados. d )  A relação entre a nossa capacidade de gastar e os preços dos bens e serviços que consumimos.   e )  A nossa renda em determinado período. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 6 Considerando a estrutura de mercado denominada Monopsônio, indique a alternativa que explica como o preço é determinado nesse regime. a )  Pelo ponto de equilíbrio na relação entre vendedores e comprador.   b )  Pelo único comprador. c )  Pelo grande número de vendedores. d )  Pela lei da oferta e da demanda. e )  Pelas leis de mercado. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 7 Assinale a alternativa que explica o que podemos entender por bens de capital. a )  Vincula-se aos bens econômicos que podem ser valorizados. b )  São bens de consumo que podem ser indiretamente usados para satisfazer às necessidades humanas.   c )  São aqueles que possibilitam a produção de outros bens. d )  São os bens intermediários diretamente usados para atender às necessidades humanas. e )  São bens de consumo usados para atender às necessidades humanas. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 8 Assinale, a seguir, a alternativa que indica como podemos definir o componente dos investimentos privados: a )  Formação de riqueza das famílias. b )  Ativos físicos e financeiros possuídos pelas famílias ao longo do tempo. c )  Aplicações em ativos financeiros.   d )  Compras de instalações e equipamentos. e )  Formação de poupança.

Quando falamos em demanda especulativa da moeda podemos afirmar que ela
Quando falamos em demanda especulativa da moeda podemos afirmar que ela
Quando falamos em demanda especulativa da moeda podemos afirmar que ela