Qual é o efeito do uso de vocativos nesse ponto da carta para referir-se aos destinatários

Vocativo se trata de um conceito simples da língua portuguesa, mas que, muitas vezes, pode causar confusão em provas, concursos e vestibulares. Afinal, o que é, para que serve, e como usar este termo? Entenda melhor e saia na frente!

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Índice do conteúdo:

  • O que é
  • Vocativo x Aposto
  • Videoaulas

O “vocativo” é um termo usado para evocar, isto é, para chamar o interlocutor, seja ele real ou imaginário. Este elemento está desligado, sintaticamente, do restante da oração. Isto significa que ele não exerce função de sujeito nem de predicado, ele é independente. Por isso, pode estar no início, meio ou fim da oração.

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De modo geral, o vocativo é usado em circunstâncias nas quais haja comunicação de forma que seja possível chamar o ouvinte. O gênero textual “carta” é um exemplo no qual ele é usado na escrita. Este termo pode ser composto por um substantivo ou pronome e estar acompanhado de uma interjeição no que diz respeito à classe de palavras. É importante ressaltar que ele deve ser isolado por vírgulas.

Exemplos

Apesar de ter sido um grande ato, você poderia ter se saído melhor se pedisse ajuda, Mariana.

Júlia, é importante que você saiba como responder a essas perguntas no dia da prova.

Vou providenciar os papéis para darmos entrada no processo, Gabriela.

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Viu só? Em todos os exemplos, os vocativos – destacados em negrito – estão isolados por vírgula . Observe, também, que eles apareceram tanto no início quanto no final da frase e poderiam, ainda, aparecer no meio de uma delas, por exemplo: Apesar de ter sido um grande ato, Mariana, você poderia ter se saído melhor se pedisse ajuda.

Ei, você, leitor que está devorando esta matéria, agora que já entendemos tudo sobre o assunto, que tal entender mais sobre o aposto e sua diferença?

Vocativo x Aposto

Como já dissemos, o vocativo serve para chamar e pode ser um substantivo ou pronome, como no caso do “você” ali no exemplo acima que foi usado para chamar a sua atenção, mas o que é um aposto?

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O aposto serve para especificar, explicar resumir, indicar ou comentar algo. Diferente do vocativo, o aposto está relacionado com algum outro termo da oração, como o sujeito. Na frase que fecha o tópico anterior, a sentença “leitor que está devorando esta matéria” é um exemplo de aposto explicativo. Por isso, assim como o vocativo, também está isolado por vírgulas . Observe os exemplos a seguir e entenda melhor:

  • As minhas amigas, Carol e Ana, vão me ajudar com a mudança. (aposto)
  • Carol e Ana, vocês poderiam me ajudar com a mudança? (vocativo)

Apesar de, às vezes, haver confusão por conta do isolamento com vírgulas, o vocativo e o aposto tem funções completamente diferentes. Portanto, entender como se diferem é essencial para escrever bem.

Vídeos para aprender tudo sobre vocativos

Que tal assistir a uma videoaula para fixar o que aprendemos hoje?

Vocativo, o termo independente

Esta videoaula traz mais algumas explicações, exemplos e dicas sobre vocativo. Saiba na prática como este termo funciona!

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Neste vídeo, você encontra mais dicas para diferenciar aposto e vocativo, além de ter a oportunidade de aprender sobre outros termos da sintaxe. Caso só queira saber sobre vocativo e aposto, é só assistir do minuto 3:55 até o minuto 7:00.

Sujeito ou vocativo?

Saiba como diferenciar o sujeito do vocativo, questão que, algumas vezes, pode causar confusão.

E aí? Gostou da matéria, caro leitor? Então, compartilhe com um amigo, aquele que também deseja se dar bem em língua portuguesa, e siga seus estudos. Que tal aprender um pouco mais sobre como usar a vírgula na redação para acertar nos vocativos e fazer sucesso naquele próximo texto?

Referências

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

Exercícios resolvidos

1. [UFMG]

A propósito do trecho que seguem aponte a resposta correta.

Minha bela Marília, tudo passa/ A sorte deste mundo é mal segura/ Se vem depois dos males a ventura/ Vem depois os prazeres a desgraça/ Então os mesmos deuses/ Sujeitos ao poder do ímpio fado:/ Apolo já fugiu do céu brilhante,/ já foi pastor de gado. (T.A. Gonzaga)

Minha bela Marília é:

    a. Vocativo b. Sujeito c. Aposto

    d. Ajunto adnominal

A resposta correta é a letra A, “Minha bela Marília” é um vocativo, pois o eu-lírico está evocando, ou seja, chamando a personagem Marília.

2. [UFPR]

Na oração “Pássaro e lesma, o homem oscila entre o desejo de voar e o desejo de arrastar”, Gustavo Corção empregou a vírgula:

    a. por tratar-se de antíteses b. para indicar a elipse de um termo c. para separar vocativo d. para separar uma oração adjetiva de valor restritivo

    e. para separar aposto

A reposta correta é a letra E, pois o trecho “Pássaro e lesma” está se referindo ao homem (sujeito da oração). Logo, este trecho é um aposto explicativo e, por isso, é isolado por vírgula.

Ouça este artigo:

O vocativo é o termo que tem a função de chamar, invocar ou interpelar dentro da oração. Não possui relação sintática com outros termos da oração, não pertencendo, portanto, nem ao sujeito, nem ao predicado; porém, relaciona-se com a segunda pessoa do discurso. Pode ser antecedido ou não por interjeição de apelo (Ei! Olá! etc.).

Vejamos alguns exemplos:

Não diga isso dentro de uma igreja, Amanda!

Na vida, meu querido, não se pode ter tudo.

Oh, Senhor, escutai minhas súplicas!

Ei! Moço! Com licença, pode me dar uma informação?

Distinguindo vocativo de aposto

Como dito anteriormente, o vocativo não mantém relação sintática com os demais termos da oração, enquanto o aposto mantém essa relação. Além disso, os dois têm funções diferentes. Enquanto o vocativo serve para chamar ou interpelar um interlocutor, o aposto explica ou especifica um termo de valor substantivo ou pronominal.

Veja exemplo:

Oh, Senhor, escutai minhas súplicas! Cura Tereza, minha filha querida, dessa doença terrível!

Na frase acima o termo “Oh, Senhor” é o vocativo e “minha filha querida”, o aposto.

Separar o vocativo dos demais termos da frase com vírgula é obrigatório, pois não seguir essa regra pode alterar completamente o sentido proposto.

Vejamos exemplos de aplicação de vírgula atrelada ao vocativo:

1) Fernanda me contou uma história pessoal.

2) Fernanda me contou uma história, pessoal.

Na frase 1, a ausência de vírgula indica que o sujeito (Fernanda) contou uma história íntima, quando, na verdade, “pessoal” se refere às pessoas a quem a palavra se dirige.

Confira mais exemplos de como a ausência da vírgula do vocativo interfere no sentido da frase:

3) Ouça Maria.

4) Ouça, Maria!

Aqui o objetivo é pedir que Maria ouça, porém, sem a vírgula, entende-se que é ela quem deve ser ouvida.

5) Você viu a boneca Luísa?

6) Você viu a boneca, Luísa?

Nesse caso, pretende-se perguntar à Luísa se ela viu a boneca, mas, sem a vírgula, infere-se que está sendo perguntado se o interlocutor viu a boneca chamada Luísa.

Referências Bibliográficas:

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013. 800 p.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. Companhia Editora Nacional. 695 p.

A epidemia de cólera de Porto Alegre entre o final de 1855 e o início de 1856 foi uma das maiores tragédias na saúde da cidade. Segundo estimativas, cerca de 10% da população, ou 1.700 pessoas, faleceram em dois meses vítimas da doença. Este trabalho tem o objetivo de mostrar um panorama da sociedade portoalegrense durante a epidemia e nos doze anos seguintes, até a segunda epidemia do cólera em Porto Alegre, em 1867. Neste panorama, pretendo enxergar como os médicos e as vítimas viam a doença .

Eu daria nove e meio , sua redação está muito informativo sim, o geito em que você escreveu as palavras deixaram sua redação ainda mais legal de se ler, mas em alguns ponto você foi muito direta ou seja muito curta, mas o seu geito bom de escrever, sua redação, me deu ideias para fazer redações futuras te agradeço por isso e parabéns pela redação dissertativa argumentativa!
( ͡° ͜ʖ ͡°)

O seu texto está um tanto curto pra uma redação argumentativa, lembre-se que é necessário uma introdução (1 parágrafo), desenvolvimento (pelo menos dois parágrafos) e conclusão (1 parágrafo). Além disso, há muitos erros históricos no texto, por exemplo tratar da "imigração" no aspecto europeu e colocar chineses no meio, não ficou coeso, ok? O trecho "hoje em dia [...]" não deveria estar em aspas, não tem a necessidade delas. Ademais, o termo "hoje em dia" pode ser trocado por "atualmente". No mesmo parágrafo, há também o uso da opinião em primeira pessoa do singular, e isso não condiz com a proposta da redação que é argumentar sem dar a opinião na 1° pessoa, ou seja, sempre utilize a 1° pessoa do plural (o NÓS). O "Etc" não deve ser utilizado em redações, troque-o por "Dentre outros". (Ex: carros, motocicletas, dentre outros meios de transporte). Em conclusão, sua redação nessas condições está valendo 0. Não possui desenvolvimento ou conclusão e não apresenta nenhum fato histórico que sustente suas ideias, os conectivos (Ex: portanto, Ademais, entretanto, dessa maneira, mas, porém, no entanto, todavia) não estão distribuídas pelo texto. Procura um canal no YouTube que dê aulas de redação, ou um cursinho presencial. Analise seus pontos fortes e fracos, tente melhora-los que na tua próxima redação, tua nota vai ter aumentado.

Beijo <3

Para os egipcianos a morte seria uma passagem e avida retornaria pra o corpo porem o retorno so acontecia se o corpo estive-se conservado  

resposta:

flash=algo que passa rápido,algo veloz

back=antes

uma memoria que passa rapido

Como as potencias de 10 são iguais, o maior valor que as multiplica será o maior número: