O que se estuda em ictiologia

Um salmão do Atlântico.

Ictiologia, um subconjunto da zoologia , é o estudo dos peixes. Zoologia é um ramo da biologia e a ictiologia incorpora muitos elementos da biologia em seus estudos. Quando as pessoas se referem ao estudo dos peixes, os gramáticos podem considerar isso incorreto. É correto porque várias espécies de peixes são chamadas de peixes.

A ictiologia moderna começou no século 18, com o trabalho de Peter Andreti e Carl Linnaeus. Juntos, eles reuniram todos os dados previamente escritos sobre as espécies de peixes e criaram uma maneira de ordenar os peixes por espécie, gênero, família e reino. Hoje, cerca de 25.000 espécies conhecidas de peixes são classificadas de acordo com este sistema. A ictiologia é um campo dinâmico, com cerca de 100-200 novas descobertas de peixes a cada ano.

Os ictiologistas estudam o comportamento dos peixes, entre outras coisas.

O interesse inicial pela ictiologia é muito anterior ao século XVIII. Aristóteles classificou várias centenas de espécies de peixes. A ictiologia menos formal era praticada pelas primeiras sociedades de caçadores-coletores. Compreender onde e quando certos peixes provavelmente estariam presentes permitiu melhores oportunidades de alimentação. Mesmo outros animais praticam ictiologia informalmente. Os ursos pardos precisam saber quando e onde pegar salmão, o que é uma parte importante de sua dieta.

Os ursos praticam informalmente a ictiologia, pois os peixes constituem grande parte de sua dieta.

Junto com a classificação dos peixes, a ictiologia também examina a evolução das espécies de peixes , o comportamento dos peixes e o impacto ambiental em espécies específicas. A ictiologia é uma companheira de outras áreas como ecologia , biologia marinha , oceanografia e climatologia , já que informações sobre peixes podem levar a um maior conhecimento do meio ambiente ou de outras espécies de plantas e animais.

O campo da ictiologia é importante, dado o grande número de espécies de peixes na terra. Visto que a ictiologia auxilia outras disciplinas, ela contribui consideravelmente para a compreensão de todas as formas de vida no planeta, no passado e no presente. Os dados coletados sobre espécies de peixes extintas ou pré-históricas podem agregar a um maior conhecimento em biologia evolutiva e geografia. Os peixes são fontes primárias de alimento para inúmeras aves e mamíferos , incluindo pessoas, o que significa compreender seu comportamento, populações e componentes biológicos, informa os cientistas sobre a relação entre animais, peixes e meio ambiente.

Os especialistas em ictiologia podem trabalhar em uma variedade de campos. Eles podem funcionar na história natural, continuando a aumentar a soma do conhecimento sobre os peixes. Um ictiologista pode realizar estudos de campo sobre o comportamento ou as populações dos peixes, supervisionar a pesca, estudar os peixes em nível molecular ou se concentrar em estudos de conservação. Cursos de ictiologia trazem ictiologistas para ensinar em universidades, e ictiologistas supervisionam a maioria dos aquários em todo o mundo.

Os alunos com um diploma de bacharel em zoologia ou biologia freqüentemente buscam estudos de pós-graduação em ictiologia para trabalhar em posições melhores e geralmente mais bem pagas. Os programas de pós-graduação em ictiologia podem variar de acordo com o foco de cada universidade. Os ictiologistas freqüentemente aconselham os alunos a pesquisar cuidadosamente os programas e aplicar aqueles que mais correspondem às suas áreas de interesse. Um estudante iniciante de ictiologia que deseja estudar peixes de uma perspectiva ambiental pode não ficar satisfeito com uma escola que enfatiza a biologia molecular dos peixes.

A zoologia é dividida em diversos ramos e, entre eles, está a ictiologia. Essa área é responsável pelo estudo dos peixes, principalmente de seu comportamento e biologia, ou seja, por meio dessa área, os profissionais podem estudar a relação entre os peixes e o meio em que vivem, analisar o comportamento dos animais e classificar as espécies, por exemplo. Atualmente, se tem conhecimento a respeito de mais de 25 mil espécies de peixes, o que faz da área realmente importante. Diferente da piscicultura, a ictiologia trata apenas do estudo dos peixes, enquanto a primeira é dedicada à criação dos peixes, crustáceos, moluscos e também dos anfíbios. Essa área está relacionada à outras, como a biologia marinha, a limnologia e a oceanografia.

Foto: Reprodução

Essa área de estudo teve início na Revolução do Paleolítico Superior e vem sendo desenvolvida até hoje. Durante a Era Pré-Histórica, o homem passou a ter desejo em alimentar-se dos peixes e, com isso, surgiram os primeiros ictiologistas que foram grandes caçadores e coletores que descobriram quando, onde e como conseguir os peixes para a alimentação.

Durante o século XIX, George Cuvier, francês, e Marcus Elieser Bloch, alemão, trabalharam em conjunto buscando consolidar o conhecimento da área.

Características dos peixes

Entre os vertebrados, os peixes são a classe mais numerosa habitando não apenas as águas salgadas dos mares e oceanos, mas também águas doces de rios, lagos e açudes. Estima-se que aproximadamente 24 mil espécies habitem águas salgadas.

Os peixes possuem formato hidrodinâmico – corpo achatado lateralmente e alongado -, nadadeiras para a locomoção, corpo de escamas e pele com glândulas produtoras de muco que reduzem o atrito com a água, além da segmentação da musculatura d tronco, tudo para facilitar e melhorar o seu desempenho em seu habitat.

São pecilotérmicos, ou seja, possuem temperatura corporal que varia de acordo com o ambiente, permanecendo sempre em temperaturas semelhantes às do ambiente em que estão. Respiram por meio de brânquias ou guelras – os vasos sanguíneos absorvem oxigênio presente na água entrando pela boca do animal, eliminando gás carbônico.

Os peixes, assim como outros vertebrados, podem ser herbívoros – alimentando-se principalmente das algas – ou carnívoros – alimentando-se de outros eixes, moluscos e crustáceos. Existem ainda nas zonas abissais alguns peixes que são detritívoros, ou seja, alimentam-se de restos orgânicos.

Com vários órgãos do sentido, os peixes conseguem sentir cheiros graças a bolsa ofatória, mas sua visão é limitada, sendo de curta distância, além de não distinguir cores. Com as suas linhas laterais – formadas por uma fileira de poros – os peixes conseguem sentir as diferenças na pressão da água, correntes e vibrações que podem ser causadas por outros animais, inclusive predadores, ajudando em sua sobrevivência.

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