O que se entende por custo de oportunidade

Atualmente o mundo nos oferece inúmeras alternativas tanto para alocarmos o nosso tempo quanto os nossos investimentos. Contudo, uma coisa é certa: é impossível ter tudo. Ao optar por algo, inevitavelmente abrimos mão de outras infinitas possibilidades. Por que estamos dizendo isso? Bom, porque esse tema tem a ver com o conceito de custo de oportunidade.

O termo utilizado em economia refere-se àquilo que um agente econômico renuncia ao tomar uma decisão. Do mesmo modo, também pode ser considerado custo de oportunidade o custo de um investimento não executado.

O conceito aparentemente não é tão simples de entender, mas foi por isso que mencionamos o fato de tomarmos decisões diariamente na vida. O benefício perdido em detrimento de uma escolha seria o custo de oportunidade.

Se você quer saber tudo sobre o custo de oportunidade e sobre como fazer essa estimativa, continue lendo este artigo. Reunimos aqui todas as informações necessárias para ajudar você a fazer escolhas certeiras e se dar bem nos negócios.

O que é o custo de oportunidade?

O custo de oportunidade é uma forma de mensurar o custo de uma determinada escolha que fazemos. Quando tomamos uma decisão, os custos nem sempre são mensuráveis, até porque as nossas escolhas também estão relacionadas a nossa saúde e felicidade, por exemplo.

No entanto, há também uma parte mensurável que precisa ser considerada para que a escolha seja a mais correta e financeiramente lucrativa possível.

De um ponto de vista mais técnico, a definição do custo de oportunidade está ligada ao conceito de “escassez”. Em microeconomia, este termo faz referência à estimativa do maior benefício seguro que deixa de ser obtido depois da decisão de alocar os recursos disponíveis.

Em outras palavras, o custo de oportunidade seria o maior valor perdido em função de se ter optado por um caminho e não pelo outro.

Podemos, portanto, pensar no custo de oportunidade também como o melhor benefício renunciado com uma escolha. Fazendo um raciocínio bem simples: você tem um dinheiro na poupança e decide usá-lo para fazer uma viagem de férias. Com essa escolha, você realiza uma viagem, mas deixa de investir esse valor em outra coisa.

Vale notar que a escolha é sempre única, enquanto as oportunidades renunciadas tendem a ser inúmeras. Você escolheu viajar, mas poderia ter decidido dar a entrada na compra de um bem, ter começado a investir no seu próprio negócio ou simplesmente ter aplicado esse capital em algum outro tipo de investimento e assim por diante. A melhor de todas essas possibilidades seria o seu custo de oportunidade.

Como calcular o custo de oportunidade?

Uma das grandes questões que surgem quando falamos de custo de oportunidade é: mas seria possível calcular isso? Na verdade, não há uma fórmula para realizar esse cálculo, o que significa que ele deve ser estimado caso a caso.

Na maioria das vezes, há fatores que devem ser observados e que auxiliam na análise do custo de oportunidade – e que, consequentemente, permitirão que se tome uma decisão mais acertada.

Quando a escolha envolve investimento de recursos próprios tanto de uma pessoa física quanto de uma empresa, vale, por exemplo, sempre se perguntar se o dinheiro poderia estar sendo investido sem risco e como.

Se, por outro lado, a decisão refere-se a um financiamento, o custo de oportunidade é apresentado pelos juros que serão pagos. No caso de um financiamento que restringe o seu limite de crédito para outras operações, essa restrição claramente também precisa ser levada em consideração nesse “cálculo”.

Além disso, ao calcular o custo de oportunidade, também é possível utilizar indicadores que servem de parâmetro para comparar o retorno de um investimento e escolher o caminho correto. Para isso, o empresário pode comparar informações de investimento passado, como as taxas DI ou Selic acumuladas em um período, e de investimento futuro, comparando a expectativa do mercado DI ou Selic acumulada no período.

Por que ele é importante?

A importância do custo de oportunidade está no fato de que o cálculo dessa estimativa pode orientar as decisões difíceis que, de um modo ou de outro, sempre se apresentarão.

Além de poder calcular esse custo com base na rentabilidade esperada dos fundos investidos, ele também pode ser estimado a partir da rentabilidade que teria um investimento tendo em conta os seus riscos. Aliás, para calcular o custo de oportunidade, os diferentes riscos devem ser sempre levados em conta.

Vale lembrar ainda que um investimento só terá lógica financeira se o seu rendimento for, no mínimo, igual ao custo de oportunidade. Ao avaliar o cenário e o custo de oportunidade, você irá analisar também os benefícios daquilo que escolheu renunciar.

Esse tipo de projeção pode fazer com que você tenha mais clareza no momento de tomar decisões difíceis, tanto em escolhas mais simples do cotidiano, quanto nos negócios.

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Entender o custo de oportunidade é fundamental para qualquer investidor que pretende alocar seu capital na renda variável.

Dessa forma, compreendendo os conceitos por trás de custo de oportunidade, é possível deixar de investir apenas na renda fixa e investir em ações e fundos.

O que é Custo de Oportunidade?

O custo de oportunidade é definido como o benefício perdido na hora de realizar determinada escolha. Ao se optar por seguir um caminho, escolhe-se não seguir por outros, perdendo certas possibilidades — que representaria o “custo” dessa escolha.

Esse conceito é fundamental, tanto na macro quanto na microeconomia, mas também é de importante entendimento para todas as áreas da vida.

Por exemplo: escolher comprar um determinado produto ou realizar um investimento pode ser uma atividade de intensa pesquisa sobre as diversas opções que podemos possuir.

Dessa forma, fica claro que esse custo de opção está intimamente ligado à ideia do custo de oportunidade.

Sendo assim, para quem quer aprender as lições dos grandes mestres das finanças, entender o que é custo de oportunidade é fundamental na formação e desempenho de sua carteira de investimentos.

Portanto, pode-se dizer que o custo de oportunidade é um termo utilizado na economia do qual indica o custo da escolha de alguma coisa em detrimento de outra.

Dessa forma, essa ideia representa o custo de escolha que uma determinada opção tem em relação a todas as demais.

Por exemplo: ao um investidor escolher comprar uma determinada ação, ele terá que automaticamente renunciar à compra de todas as demais.

Como funciona o Custo de Oportunidade?

O custo de oportunidade pode ser utilizado em diversas situações quando o assunto são finanças e investimentos: essa decisão é levada em conta ao abrir um negócio próprio ao invés de fazer investimentos em bolsa de valores, por exemplo.

Primeiramente, é preciso ter em mente que até a macroeconomia faz uso desses conceitos, por exemplo, ao avaliar com quais nações negociar e fazer tratos comerciais. É o processo chamado de trade-off.

Dessa forma, esse conceito não se restringe apenas a investimentos. Ele pode ser observado nos mais diversos aspectos do cotidiano.

Sendo assim, esse conceito pode estar presente desde as grandes decisões como comprar uma casa em determinado bairro e não em outro.

Portanto, casos simples como escolher comer em um restaurante todos os dias ao invés de fazer a sua própria comida em casa para economizar também é um fator importante.

Por fim, o próprio casamento pode ser um ótimo exemplo desse conceito, pois sempre haverá uma escolha em detrimento de todas as outras.

Como entender o Custo de Oportunidade na prática?

Para compreender, na prática, esse conceito fundamental, é importante verificar casos práticos de aplicação.

Por exemplo: ao analisar a lucratividade potencial de um investimento, um bom gestor de recursos precisará compará-lo à melhor opção possível disponível no mercado.

Portanto, ele precisará fazer cálculos de taxas de retorno esperado para diversos investimentos, na esperança de poder escolher aquele que, segundo as suas premissas, é o que dará o melhor retorno possível.

Sendo assim, é importante salientar que quem que não possui uma boa compreensão desse conceito pode, recorrentemente, afazer más escolhas de locação de capital.

Por exemplo: um empresário deve saber escolher entre fazer um investimento numa nova fábrica em uma localidade mais próxima de seus clientes ou decidir realizar uma expansão de sua fábrica já existente a partir do terreno que possui.

Portanto, esse gestor precisará saber como avaliar o custo de oportunidade, baseados em estimativas realistas, sempre levando em consideração os riscos envolvidos em todas as opções envolvidas.

Isso acontece porque, para toda companhia, os recursos demandados pela mesma sempre serão escassos e, desse modo, tenderão a apresentar preços e taxas de retorno bastante diferentes.

Quais os tipos de Custo de Oportunidade?

Existem quatro principais tipos de custo de oportunidade:

  • Aberto;
  • Escondido;
  • Contábil;
  • Ambiental.

1. Custo de oportunidade aberto

Primeiramente, há o custo de oportunidade aberto que, como o próprio nome sugere, leva em conta valores embutidos automaticamente nas operações financeiras.

2. Custo de oportunidade escondido

No entanto, existe o custo de oportunidade escondido, cuja mensuração se apresenta uma grande dificuldade.

Por exemplo: são valores previamente embutidos em certas operações financeiras, que, muito embora sejam desconhecidos, acabam refletindo nas operações.

3. Custo de oportunidade contábil

Além disso, o custo de oportunidade contábil leva em conta o valor que a empresa perdeu ao ter investido em determinada operação ao invés de uma outra.

4. Custo de oportunidade ambiental

Por fim, o custo de oportunidade ambiental leva em conta o valor agregado ao se aproveitar de algum recurso natural, como o uso de fontes de energia não renováveis.

Como calcular um Custo de Oportunidade?

Naturalmente, ao considerar algo para investir, é preciso avaliar também o que se perde ao não alocar o patrimônio em outras possibilidades de investir.

De fato, é possível fazer uso de fórmulas matemáticas e de cálculos comparando os investimentos em questão com seus benchmarks, como a taxa Selic e o CDI (para a renda fixa) e o índice Ibovespa, no caso da renda variável.

No entanto, é preciso considerar fatores subjetivos, como a tolerância ao risco do investidor em questão, além do conhecimento que ele tem sobre determinado investimento.

Portanto, esses são apenas alguns exemplos práticos que servem para ilustrar que todas as nossas escolhas possuem consequências, sejam elas rápidas ou tardias, boas ou más.

Dessa forma, o mais importante é saber sempre avaliar o momento certo de entrar em um investimento, mas também quando sair, à medida que oportunidades melhores aparecerem.

Sendo assim, é possível concluir que esse ensinamento sempre deve estar presente no pensamento do investidor.

Além disso, a avaliação das escolhas deve ser feita com o cuidado proporcional ao impacto que ele pode gerar na vida de uma pessoa.

Ainda possui dúvidas sobre custo de oportunidade? Comente abaixo!