Qual a importância dos mecenas para o Renascimento

Qual a importância dos mecenas para o Renascimento

Os mecenas eram burgueses ricos da época do Renascimento, que, patrocinavam o trabalho de artistas e escritores, em busca de glória e prestígio. Destacam-se entre eles, a família Sforza, os Médicis e os papas Júlio II e Leão X.

O que é mecenato qual sua importância no renascimento?

Os Mecenas eram burgueses que financiavam os artistas do renascimento como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Zanzio fornecendo-lhes estrutura para pintarem suas obras. Ajudou muito na cultura renascentista pois permitiu que os artistas criassem suas obras.

O que significa mecenas da arte?

O termo mecenas, nos países de línguas neolatinas, indica uma pessoa dotada de poder ou dinheiro que fomenta concretamente a produção de certos literatos e artistas.

Qual a importância do renascimento para o mundo?

A importância do Renascimento se deu principalmente pelo fato de ter sido apresentado como uma ruptura com o mundo medieval que estava agonizando na Europa, pautando suas características na cultura greco-romana da Antiguidade Clássica.

Qual a importância no renascimento?

A importância do Renascimento se deu principalmente pelo fato de ter sido apresentado como uma ruptura com o mundo medieval que estava agonizando na Europa, pautando suas características na cultura greco-romana da Antiguidade Clássica.

Quem eram os mecenas?

  • Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença.

Qual o significado do termo mecenato?

  • Mecenato é um termo que indica o incentivo e patrocínio de artistas e literatos, e mais amplamente, de atividades artísticas e culturais. O termo deriva do nome de Caio Mecenas (68–8 a.C. ), influente conselheiro do Imperador romano Augusto, que formou um círculo de intelectuais e poetas, sustentando sua produção artística.

Qual a importância do mecenato?

  • Graças à sua contribuição, as artes plásticas, como pintura e escultura por exemplo, a literatura e a arquitetura, tiveram um grande desenvolvimento nesse período. Isso se devia ao fato de que a prática do mecenato era uma forma de conseguir prestígio e reconhecimento da sociedade.

Quem eram os mecenas da Renascença?

  • Assim, pessoas ricas e poderosas interessadas em financiar projetos artísticos e literários na época, ficaram conhecidos como Mecenas. Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença.

O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.

A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro do Imperador Otávio Augusto. Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.

Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o “Século de Augusto”, Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. Templos, teatros, anfiteatros e esculturas foram construídos na capital do Império Romano. Otávio teria dito a seguinte frase sobre essas mudanças: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e ter deixado uma cidade de mármore”.

A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média. Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada.

Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, Rafael Sanzio, entre outros, foram financiados pelos mecenas do Renascimento. Esses eram homens enriquecidos com as atividades comerciais ou bancárias e, entre eles, destacaram-se Lourenço de Médici, Cosme de Médici, Galeazzo Maria Sforza (duque de Milão) e mesmo Francisco I, rei da França. A Igreja católica também atuou como importante mecenas no período, financiando, por exemplo, Michelangelo para a criação dos afrescos da Capela Sistina.


Estátua de Cosme de Médici, um dos grandes mecenas do Renascimento

Além de incentivar a produção cultural, o mecenato tem também um objetivo de dar projeção política aos que destinam recursos financeiros para as produções culturais. O poder político e econômico seria trabalhado de forma articulada com o incentivo cultural, dando projeção social ao mecenas, o que garantia ainda que seu nome fosse ligado durante muito tempo às belas obras de arte produzidas.

A partir do século XIX, com as grandes fortunas proporcionadas pelo capitalismo industrial e financeiro, novamente o mecenato passou a ser realizado com mais intensidade pelos grandes burgueses. Nomes como Guggenheim, Whitney, Rockfeller e Ford investiram fortunas no incentivo cultural nos Estados Unidos, criando fundações que existem até os dias atuais.

Por Tales Pinto

Mestre em História

O Mecenato representa uma forma de financiamento das artes com origem no Império Romano e que acompanha a humanidade até os dias de hoje. Esse recurso financeiro foi muito utilizado na Antiguidade e na época do Renascimento Cultural, versado sob os ideais humanistas e antropocêntricos (homem no centro do Universo) da arte renascentista.

O Mecenato no Renascimento

Anterior ao período Renascentista, que surge a partir do século XV na Europa, a Idade Média foi um longo período (entre os séculos V e XV) pautado essencialmente na visão Teocêntrica, donde Deus é o centro do Universo, ou seja, os aspectos sociais, econômicos e políticos da sociedade do Medievo eram creditadas na figura de Deus “o salvador” e em sua única verdade.

Dessa maneira, após a expansão demográfica e do comércio, o surgimento da classe burguesa, bem como o declínio do sistema feudal e da Igreja Medieval geradas pela Contrarreforma de Martinho Lutero, a Idade Média foi considerada pelos humanistas renascentistas como a “Idade das Trevas”, posto que, para eles esse período esteve marcado pelo obscurantismo e estagnação do conhecimento e das letras e das artes em geral.

No tocante às artes, os humanistas da Renascença tentavam trazer à tona aspectos da arte greco-romana, relegados durante toda a Idade Média. Para eles, a arte do medievo esteve limitada e totalmente voltada para os aspectos religiosos. Diante disso, a mentalidade teocêntrica e rural da Idade Média foi sendo modificada pelo antropocentrismo e urbanização que despontava no início da idade Moderna.

Para saber mais: Renascimento Cultural

Os Mecenas

O Renascimento representou um período de grande efervescência cultural e artística na Europa, que modificou substancialmente o pensamento humano. Assim, pessoas ricas e poderosas interessadas em financiar projetos artísticos e literários na época, ficaram conhecidos como Mecenas.

Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença. Esses benfeitores, amantes e protetores das letras e das artes que praticavam o Mecenato, foram essenciais para o desenvolvimento da cultura renascentista. Essas ações eram bem vistas pela sociedade e com o tempo, eles adquiriam grande prestígio.

Esse termo estendeu-se até os dias atuais, e da mesma forma, indica a pessoa física ou jurídica que patrocina eventos culturais-artísticos. Note que a palavra “Mecenas” faz alusão ao político romano Caio Cílnio Mecenas (70 a.C. -8 a.C.), conselheiro do Imperador Augusto, que patrocinou os trabalhos dos poetas romanos Horácio (65 a.C.-8 a.C.) e Virgílio (70 a.C.-19 a.C.).

Durante o período do renascimento os mecenas italianos que merecem destaque são: Lourenço de Medici (1449-1492), Cosme de Medici (1389-1464), Galeazzo Maria Sforza (1444-1476).

Tipos de Mecenato

De acordo com a área de incentivo e patrocínio, o mecenato pode ser:

  • Mecenato Cultural
  • Mecenato Artístico
  • Mecenato Esportivo
  • Mecenato Social
  • Mecenato Científico
  • Mecenato Religioso