Por que segundo o texto o anjo ensaiava caretas em frente do espelho

Lho Are que conseguiu a obra-prima do horreto, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta paradentro de casa: "Mamãel Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!"Mario Quintana. 80 anos de poesia, São Paulo: Globo, 2008. p. 188a) Por que, segundo o texto, o Anjo ensaiava caretas em frente do espelho?b) Qual é o sentido da expressão obra-prima do horror nesse texto?c) Pela reação da menina, o Anjo foi bem-sucedido em sua intenção de fazeruma careta? Justifique sua resposta.d) Explique a relação entre o título e a história.2. Releia este trecho:[...] o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho.a) Sobre quem se declara algo nessa oração?b) Aponte a declaração que se faz sobre esse ser.c) Indique o núcleo do sujeito dessa oração.

Releia a frase:​



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  • carolinegigi
  • 26/08/2020
  • Português
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Lho Are que conseguiu a obra-prima do horreto, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta paradentro de casa: "Mamãel Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!"Mario Quintana. 80 anos de poesia, São Paulo: Globo, 2008. p. 188a) Por que, segundo o texto, o Anjo ensaiava caretas em frente do espelho?b) Qual é o sentido da expressão obra-prima do horror nesse texto?c) Pela reação da menina, o Anjo foi bem-sucedido em sua intenção de fazeruma careta? Justifique sua resposta.d) Explique a relação entre o título e a história.2. Releia este trecho:[...] o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho.a) Sobre quem se declara algo nessa oração?b) Aponte a declaração que se faz sobre esse ser.c) Indique o núcleo do sujeito dessa oração.

Releia a frase:​


Responder!

Pág. 174

1.   “Três tigres tristes trituram trezentas e trinta e três travessas de trigo no trilho do trem três trimestres atrás.”

A)  “Três tigres tristes.” (sujeito)

B) “trituram trezentas e trinta e três travessas de trigo no trilho do trem três trimestres atrás”. (predicado)

Pág. 175

1.a) Porque estava cansado de sua beleza.

b) Grande horror (ridículo, feio)

c) Não, a reação da menina revela que o anjo não era assustador.

d) O anjo tenta se disfarçar, pois parece cansado de sua aparência.

2. a) O anjo.

b) Que ele vivia ensaiando caretas diante do espelho.

c) Anjo.

3. a) O anjo.

b) O verbo conseguiu conjugado na 3ª pessoa do singular.

c) “Veio, assim, dar uma volta na Terra”.

4. Apresenta uma declaração sobre o sujeito, dando uma qualidade a ele.

5. Lili.

6. a) Predominam verbos que indicam ação.

b) O texto mostra mais ações do anjo do que suas características, por isso predominam os predicados verbais.

P. 176

7. a) Porque é uma baleia famosa, personagem de um livro de Herman Melville.

b) A altura de 30 metros comparada à altura de um prédio de 10 andares; O coração comparado a um carro pequeno; A língua comparada ao espaço tomado por 50 pessoas.

c) Destacar o tamanho da baleia.

8.a) Essa frase é composta de uma oração, pois apresenta um só verbo.

b) “Os escritores” (sujeito), “destacam uma coisa em particular o incrível tamanho das baleias” (predicado).

c) Escritores.

9.a) 1ª oração: “Muitas espécies, como por exemplo a baleia azul, podem pesar até 150 toneladas”; 2ª oração: “e medir até 30 metros”.

b) “Muitas espécies”.

c) “Podem pesar” e “podem medir”.

10. Resposta pessoal.

11.

a)  Núcleo do sujeito: vazamento.

     Núcleo do predicado: afunda.
b)  Núcleo do sujeito: dia.
     Núcleo do predicado: vale.
c)  Núcleo do sujeito: águas.
     Núcleo do predicado: fazem.
d)  Núcleo do sujeito: contas. 
      Núcleo do predicado: fazem.
e)  Núcleo do sujeito: grama.
     Núcleo do predicado: vale.

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  • carolinegigi
  • 26/08/2020
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Lho Are que conseguiu a obra-prima do horreto, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta paradentro de casa: "Mamãel Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!"Mario Quintana. 80 anos de poesia, São Paulo: Globo, 2008. p. 188a) Por que, segundo o texto, o Anjo ensaiava caretas em frente do espelho?b) Qual é o sentido da expressão obra-prima do horror nesse texto?c) Pela reação da menina, o Anjo foi bem-sucedido em sua intenção de fazeruma careta? Justifique sua resposta.d) Explique a relação entre o título e a história.2. Releia este trecho:[...] o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho.a) Sobre quem se declara algo nessa oração?b) Aponte a declaração que se faz sobre esse ser.c) Indique o núcleo do sujeito dessa oração.

Releia a frase:​


Responder!

Página 175

REFLEXÃO LINGUÍSTICA Na prática

Responda sempre no caderno.

1. Leia o texto e responda às questões.

O disfarce

Cansado da sua beleza angélica, o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho. Até que conseguiu a obra-prima do horror. Veio, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta para dentro de casa: “Mamãe! Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!”.

Mario Quintana. 80 anos de poesia. São Paulo: Globo, 2008.

Fig. 1 (p. 175)

Andréa Vilela/ID/BR

a) Por que, segundo o texto, o Anjo ensaiava caretas em frente do espelho?

Porque ele estava cansado de sua beleza.

b) Qual é o sentido da expressão obra-prima do horror nesse texto?

Quer dizer “grande horror”: o Anjo conseguiu fazer uma careta tão horrível quanto possível.

c) A reação da menina confirma a ideia que o Anjo fez de sua careta? Explique.

Não, a reação da menina revela que, mesmo fazendo sua careta mais horrível, o Anjo não era assustador.

d) Explique a relação que há entre o título e a história.

O Anjo tenta se disfarçar, pois estava cansado de sua aparência.

2. Releia este trecho.

[…] o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho.

a) Sobre quem se declara algo nessa oração?

Sobre o Anjo.

b) Qual é a declaração que se faz sobre ele?

Que ele vivia ensaiando caretas diante do espelho.

c) Qual o núcleo do sujeito dessa oração?

“Anjo”.


3. Releia a frase.

[...] Até que conseguiu a obra-prima do horror.

a) Qual é o sujeito de conseguiu?

O Anjo.


b) O que permite identificar esse sujeito?

Conseguiu está conjugado na terceira pessoa do singular; assim, pelo contexto, não se pode imaginar outro sujeito para esse verbo.

c) Que outro predicado nessa narrativa, não mencionado nos exercícios anteriores, se refere ao mesmo sujeito?

“Veio, assim, dar uma volta pela Terra.”

4. Releia este trecho.

[…] o Frankenstein está bonito hoje!

a) Qual é o sujeito da oração?

O Frankenstein.

b) E o predicado?

“Está bonito hoje!”

c) O predicado da oração narra uma ação do sujeito ou apresenta uma declaração sobre ele? Explique.

O predicado apresenta uma declaração sobre o sujeito (o Frankenstein): que ele está bonito hoje.

5. Releia mais um trecho.

[...] E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta para dentro de casa [...]

a) Qual é o sujeito da oração “põe-se a gritar da porta para dentro de casa”?

“Lili”.


b) Para que serve a expressão “a primeira meninazinha que o avistou”, colocada entre vírgulas no trecho reproduzido?

Serve para explicar quem é Lili.



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Page 2

Greta Marchetti
Bacharela e Licenciada em Letras e Mestra em Educação pela USP. Professora e Coordenadora de Língua Portuguesa na rede particular.

Jairo J. Batista Soares
Bacharel e Licenciado em Letras pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Professor de Língua Portuguesa e Literatura na rede particular.

Manuela Prado
Bacharela em Letras pela USP. Professora de Língua Portuguesa na rede particular.

São Paulo, 4ª edição 2015

Logotipo SM

Página 02

Para Viver Juntos – Português 7

© Edições SM Ltda.

Todos os direitos reservados

Direção editorial Juliane Matsubara Barroso

Gerência editorial Roberta Lombardi Martins

Gerência de processos editoriais Marisa Iniesta Martin

Coordenação de área Andressa Munique Paiva

Edição Liliane Fernanda Pedroso, Luciana Pereira da Silva, Millyane M. Moura Moreira, Talita Mochiute




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Page 3

Leitura 2 “Na barreira”, de Revista Carta Fundamental 136
Estudo do texto 140
Produção de texto: Reportagem 142
Reflexão linguística: Verbo: modo imperativo 144
Língua viva: Modo imperativo: diferenças entre a fala e a escrita 147
Questões da escrita: Grafia de alguns verbos irregulares 148

Oralidade
Jornal falado:
152

Fig. 5 (p. 8)

Andréa Vilela/ID/BR


Página 9

Fig. 1 (p. 9)

André Bernardo, Karin Hueck e Jorge Oliveira/Superinteressante/Abril Comunicações

5 Artigo expositivo (de livro paradidático e didático) 154

Leitura 1 “Buriti”, de Fabiana Werneck Barcinski 156


Estudo do texto 158
Produção de texto: Artigo expositivo (de livro paradidático) 162
Reflexão linguística: Frase, oração e período 164
Língua viva: O uso de frases nominais na construção de títulos 166

Leitura 2 “A República oligárquica”, de Raquel dos Santos Funari e Mônica Lungov Bugelli 168



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Page 4

Fig. 1 (p. 13)

Lúcia Brandão/ID/BR


Página 14

Entrei no quarto. Você estava sentado na cama, com o rosto entre as mãos. “Papai”, e você me olhou como se não me conhecesse ou eu não estivesse ali. “Perdão”, pedi. Você fez que sim com a cabeça e no mesmo instante dei meia-volta, fui recolher minha pobre bicicleta, dizendo a mim mesmo, jurando até, que você podia perdoar quantas vezes quisesse, mas que eu jamais o perdoaria.

Mas não chore, papai.

Quem, em menino, desafeito ao pó de sua cidade, sonhou com os jardins da Babilônia e outras estampas do Sabonete Eucalol, não acha em seu coração lugar para o rancor. Eu jurei em falso. Eu perdoei você.

Sérgio Faraco. Dançar tango em Porto Alegre. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 2004.

Fig. 1 (p. 14)

Lúcia Brandão/ID/BR



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Page 5

O contexto de produção

1. No conto “Não chore, papai”, há referências a vários produtos que ajudam o leitor a reconhecer a época em que se passa a história.

a) Quais são esses produtos?

A bicicleta Birmingham, o sabonete Eucalol e o carro Austin.

b) Baseando-se nessas referências, em que época você imagina que essa história se passa?

A história se passa entre 1945 e 1957. Professor, oriente os alunos a relerem o boxe lateral da página 16, sobre o sabonete Eucalol, pois nele encontrarão a época em que o sabonete era vendido.

2. No Brasil, o hábito de fazer a sesta, ou sestear, não é muito comum, sendo mais característico da cultura espanhola. Conhecendo a biografia do autor, que está no quadro O que você vai ler, explique por que esse hábito faz parte da infância do narrador.

O narrador é de uma região brasileira fronteiriça que recebeu influência da colonização hispânica. Daí os hábitos espanhóis estarem presentes.

3. Além do termo sestear, que outras palavras podem ser reconhecidas como típicas da Região Sul do país? Copie-as no caderno.

Piás, coxilha e lançantes.



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Page 6

Página 22

REFLEXÃO LINGUÍSTICA

O substantivo e seus determinantes

Palavras substantivadas

Revisão: substantivo

1. Leia a seguir o início do conto “Garoto inventado” e responda às questões.

Quando o repórter entrou na cidade só o vento a habitava. O vento e o mistério. Andou entre ruínas, heras subiam pelas torres, pisava ladrilhos de antigos terraços, agora cobertos de musgo. Assustava-se, às vezes: um ou outro pássaro levantava voo, de repente, entre o barulho seco de asas e folhas.

Antes dos acontecimentos que deveria investigar, a cidade fora igual a diversas outras da mesma região. Praça, igreja, ruas estreitas, mais adiante pequenos sítios. Quintais, hortas, galinheiros. Tudo terminara.

Julieta de Godoy Ladeira. Em: Sete faces do terror. São Paulo: Moderna, 1992.

Fig. 1 (p. 22)

Psonha Camacho/ID/BR

a) De que maneira esse início de conto cria uma atmosfera de suspense?

1a. A descrição da cidade habitada apenas por vento e mistério (palavras que contribuem bastante para a atmosfera de suspense), completamente abandonada, e a referência a “acontecimentos” que deveriam ser investigados pelo repórter criam essa atmosfera de suspense.

b) Releia o começo do trecho. Que diferença há entre as palavras vento e mistério quanto ao que nomeiam?

1b. Vento nomeia um fenômeno atmosférico, algo concreto. Mistério se refere a uma sensação provocada pela cidade, algo abstrato.

c) Que recurso o autor utilizou para mostrar ao leitor que a cidade de que fala “fora igual a diversas outras da mesma região”?

1c. Ele se vale de uma série de substantivos que nomeiam coisas que normalmente existem nas cidades: praça, igreja, ruas, sítios, quintais, hortas, galinheiros.

Observe que seja para caracterizar a cidade como um lugar misterioso (habitada por vento e mistério), seja para falar de um tempo em que ela era uma cidade comum (com praça, igreja, ruas, etc.), o autor se valeu de palavras que nomeiam seres, lugares, sensações, fenômenos – os substantivos.




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Page 7

Página 26

LEITURA 2

Conto

O que você vai ler

Fig. 1 (p. 26)

Luiz Vilela/Acervo pessoal

Luiz Vilela (1942- ), escritor mineiro. Fotografia de 2006.

Luiz Vilela nasceu em 1942, em Ituiutaba (MG). Contista, romancista e novelista, começou a escrever aos 13 anos. Em 1973, ganhou o Prêmio Jabuti pelo seu livro O fim de tudo.

Suas obras tratam de conflitos básicos dos seres humanos, sempre às voltas com seus sonhos e suas frustrações, suas alegrias e tristezas.

Esse tema também está presente no conto que você vai ler: O que fazer com um peixe que foi pescado e estranhamente não morreu?

Um peixe

Virou a capanga de cabeça para baixo, e os peixes espalharam-se pela pia. Ele ficou olhando, e foi então que notou que a traíra ainda estava viva. Era o maior peixe de todos ali, mas não chegava a ser grande: pouco mais de um palmo. Ela estava mexendo, suas guelras mexiam-se devagar, quando todos os outros peixes já estavam mortos. Como que ela podia durar tanto tempo assim fora d’água?…

Teve então uma ideia: abrir a torneira, para ver o que acontecia. Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus; dentro do tanque deixou só a traíra. E então abriu a torneira: a água espalhou-se e, quando cobriu a traíra, ela deu uma rabanada e disparou, ele levou um susto – ela estava muito mais viva do que ele pensara, muito mais viva. Ele riu, ficou alegre e divertido, olhando a traíra, que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve, a água continuando a jorrar da torneira. Quando o tanque se encheu, ele fechou-a.

– E agora? – disse para o peixe. – O que é que eu faço com você?…

Enfiou o dedo na água: a traíra deu uma corrida, assustada, e ele tirou o dedo depressa.

– Você está com fome?… E as minhocas que você me roubou no rio? Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir… Agora está aí, né?… Está vendo o resultado?…

O peixe, quieto num canto, parecia escutar.

Podia dar alguma coisa para ele comer. Talvez pão. Foi olhar na lata: havia acabado. Que mais? Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia – a mãe era boa para dar ideias. Mas ele estava sozinho. Não conseguia lembrar de outra coisa. O jeito era ir comprar um pão na padaria. Mas sujo assim de barro, a roupa molhada, imunda?…



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Page 8

ANOTE

O discurso pode se apresentar na narrativa de forma direta ou indireta.

No discurso direto, o narrador reproduz as falas das personagens. Para isso, utiliza-se do travessão, e as falas são geralmente introduzidas ou seguidas por verbos como falar, dizer, perguntar, etc. Ex.: “– Que peixada bonita você pegou… – disse a empregada”.

Já no discurso indireto é o narrador quem reproduz as falas da personagem. Ex.: A empregada disse que a peixada que o menino pegou era bonita.

5. Há no texto perguntas não indicadas por travessão. Observe.

[...] No começo fora só curiosidade; mas depois foi bacana, ficou alegre quando viu a traíra bem viva de novo, correndo pela água, esperta. Mas o que faria com ela agora? Matá-Ia, não ia; não, não faria isso. Se ela já estivesse morta, seria diferente; mas ela estava viva, e ele não queria matá-Ia. Mas o que faria com ela? Poderia criá-Ia; por que não?

a) Essas perguntas estão relacionadas à voz de qual personagem?

À voz da personagem principal, o menino.

b) Que informações essas perguntas revelam ao leitor?

Essas perguntas permitem que o leitor conheça as dúvidas, os sentimentos e pensamentos da personagem principal.



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Page 9

Dicas de como organizar a antologia

• Os alunos serão divididos em quatro grupos.

• O grupo 1 será responsável pela organização dos textos da classe e por recolher as sugestões para a ilustração da capa.

• O grupo 2 fará o sumário do livro, com os nomes dos contos e dos respectivos autores.

• O grupo 3 organizará a montagem da antologia. Sugestão: juntar os contos e colocar a capa com a ilustração feita. As folhas devem ser encadernadas.

• O grupo 4 ficará responsável pela organização do lançamento. Nesse dia, o grupo deve preparar uma mesa para expor o livro, que será autografado. Os alunos podem convidar outros professores ou representantes da escola para assistir ao lançamento da antologia.



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Page 10

Arqueologia do cotidiano

Arqueólogo é quem traz à tona o que está enterrado, assim como o psicanalista pretende fazer com a mente. Como tal, quero mostrar como a modernidade vem roubando o espaço que mantém em bom nível nossa autoestima.

No cotidiano, a repetição infindável de certos atos e fatos afasta a nossa atenção e nos torna insensíveis a eles.

Nem vou enumerar todas as coisas que fazemos sem que registremos nem um pensamento sequer a respeito delas. Criamos rituais e tiques para desviar a atenção, para não acompanhar nossos atos. Como se diz: passamos boa parte da vida no automático.

[...]

Como psicóloga, gosto de questionar justamente aquilo que passa despercebido. Às vezes, a desatenção é por não querermos perceber (porque não seria agradável ou porque ficaria sem resposta).

Anna Veronica Mautner. Arqueologia do cotidiano. Disponível em: . Acesso em: 5 fev. 2015.

a) No segundo parágrafo, se escrevêssemos “a repetição infindável de atos e fatos certos”, haveria alteração de sentido? Justifique.

2a. Sim. Na versão original (certos atos e fatos), a autora está se referindo a alguns atos e fatos, a atos e fatos genéricos. Já na versão reescrita (atos e fatos certos), estaria se referindo a atos e fatos específicos, aqueles realizados corretamente.

b) Há diferença na classificação gramatical da palavra certos se a colocarmos antes ou depois dos substantivos atos e fatos? Explique.

2b. Sim. No caso de certos atos e fatos, certos é um pronome indeterminado; no caso de atos e fatos certos, é um adjetivo.

c) No terceiro parágrafo, faria diferença se estivesse escrito “Como se diz: passamos parte boa da vida no automático”? Explique.

2c. Sim. “Boa parte da vida” significa um tempo longo da vida; “parte boa da vida” se refere aos melhores momento da vida.

d) Reescreva a primeira frase do terceiro parágrafo colocando o pronome todas após o substantivo que ele determina (coisas). Nesse caso, haveria alteração no sentido da frase?

2d. “Nem vou enumerar as coisas todas que fazemos sem que registremos nem um pensamento sequer a respeito delas.” Nesse caso, não haveria alteração no sentido da frase.

Professor, explique aos alunos que psicólogo é um profissional que nos ajuda a enfrentar problemas, medos, angústias cuja origem desconhecemos, mas que ele descobre analisando nossos relatos sobre nossas experiências de vida, nossos comportamentos, nossos sonhos; enfim, alguém que nos ajuda procura descobrir algo que está escondido em nossa mente, assim como o arqueólogo descobre algo que está escondido debaixo da terra.



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Page 11

Determinantes do substantivo e palavra substantivada

Substantivo: palavra que nomeia os seres em geral, as sensações, as ações e os sentimentos. Pode ser flexionado em gênero, número e grau.

Determinantes do substantivo: caracterizam o substantivo e dão informações sobre ele. Podem ser: artigos, pronomes, numerais, adjetivos e locuções adjetivas.

Locução adjetiva: reunião de duas ou mais palavras com valor de um único adjetivo.

Palavra substantivada: exerce valor gramatical de substantivo. Geralmente vem antecedida de artigo definido ou indefinido.




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Page 12

Fig. 1 (p. 46)

Andréa Vilela/ID/BR


Página 47

– Felizes como os animais – argumentou Prometeu. – Qual é o sentido de criar os humanos e fazer deles uma raça distinta, dotando-os de escassa pelagem, de certa inteligência e do curioso charme da imprevisibilidade? Se devem viver dessa maneira, por que separá-los dos animais?

– Os humanos têm ainda outra qualidade – disse Zeus. – Eles possuem o dom da adoração: uma predisposição para admirar nosso poder, para ficar intrigados diante de nossos enigmas, para se maravilhar diante de nossos caprichos. Foi para isso que foram criados.

– Mas não ficariam mais interessantes se dominassem o fogo e fizessem maravilhas com ele?

– Mais interessantes, talvez, porém infinitamente mais perigosos. Pois os humanos contam ainda com mais esta característica: a vaidade, um orgulho próprio que, ao menor estímulo, pode adquirir proporções descomunais. Dê a eles o progresso, e eles imediatamente se esquecerão daquilo que os torna seres assim tão aprazíveis: a humildade, a disposição para adorar. Vão ficar todos cheios de si e vão começar a se considerar deuses também. Correremos o risco de vê-los bem aqui, à nossa porta, prontos para invadir o Olimpo. Agora chega, Prometeu! Tenho sido paciente com você, mas minha paciência tem limites! Agora vá embora, e não me perturbe mais com suas especulações.

Prometeu não se deu por satisfeito. Passou toda aquela noite acordado, fazendo planos. Na madrugada, levantou-se de seu sofá e, pé ante pé, atravessou o Olimpo. Segurava um caniço dentro do qual havia um pavio de fibras secas. Assim que chegou à beira do monte, esticou o braço em direção ao horizonte leste – onde brilhavam os primeiros raios de sol – e deixou que o pavio se acendesse no fogo. Em seguida, escondeu o caniço em sua túnica e desceu à Terra.

De início, os homens ficaram assustados com o presente. Era tão quente, tão fugaz… Não se deixava tocar e, por puro capricho, fazia dançar as sombras que criava sobre o chão. Eles agradeceram a Prometeu e pediram que ele levasse o presente de volta. Mas Prometeu buscou a carne de um cervo caçado recentemente e a segurou sobre o fogo. Quando a carne começou a assar e a crepitar, impregnando a caverna com seu cheiro delicioso, as pessoas se deixaram levar pela fome e se lançaram sobre o assado, devorando-o voluptuosamente e queimando suas línguas.

– Isto que trouxe de presente chama-se “fogo” – explicou Prometeu. – Trata-se de um espírito indomável, um pequeno irmão do Sol. Mas se for tratado com cuidado, poderá mudar a vida de toda a humanidade. Também é um espírito guloso; vocês devem alimentá-lo com galhos e folhas, porém somente até que ele atinja um tamanho adequado. Depois disso, não o alimente mais, ou ele devora tudo o que estiver ao seu alcance, inclusive vocês. Somente uma coisa será capaz de detê-lo: a água. O espírito do fogo teme o espírito da água. Se for tocado pela água, ele desaparece até que seja chamado novamente.

Prometeu saiu da caverna onde estava e deixou ali uma fogueira acesa. Criancinhas com olhos arregalados se juntaram em torno da novidade. Em seguida, percorreu todas as cavernas sobre a face da Terra e repetiu o mesmo discurso.

Algum tempo depois, Zeus olhou do alto do Olimpo e ficou perplexo. Tudo havia mudado. Os homens haviam deixado suas cavernas.



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Page 13

ANOTE

O tempo narrativo marca o momento em que os fatos se desenvolvem. Ele cumpre funções diferentes de acordo com o gênero e com a intencionalidade do texto. Há, por exemplo, romances que contam histórias de várias gerações de uma mesma família; que narram um único dia da vida de uma personagem; que expõem os fatos na ordem em que eles aconteceram ou na ordem determinada pelas lembranças de uma personagem.

7. Você vai ler mais uma história da mitologia grega.

Pandora

Prometeu ensinou diversas coisas ao homem. […] Porém, enfureceu Zeus ao roubar o fogo dos deuses e dá-lo aos homens. Zeus decidiu, então, vingar-se de Prometeu e dos homens. […]

Para castigar os homens, Zeus ordenou que o Deus das Artes, Hefesto, fizesse uma mulher parecida com as deusas. […] Assim, a mulher recebeu o nome de Pandora (aquela que tem todos os dons).

Pandora foi enviada para Epimeteu [irmão de Prometeu], que já tinha sido alertado por seu irmão a não aceitar nada dos deuses. Ele, por “ver sempre depois”, agiu de forma precipitada e ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma caixa fechada, um presente de casamento para Epimeteu.

Epimeteu pediu para Pandora não abrir a caixa, mas, tomada pela curiosidade, não resistiu. Ao abri-la na frente de seu marido, Pandora liberou todos os males que até hoje afligem a humanidade […] Ela ainda tentou fechar a caixa, mas só conseguiu prender a esperança.

Disponível em: . Acesso em: 11 fev. 2015.

Fig. 1 (p. 51)

Andréa Vilela/ID/BR

a) Que característica de Zeus é apontada nesse texto?

O seu espírito vingativo.

b) Como o espaço e o tempo são marcados? Por que isso ocorre?

Eles são marcados de forma imprecisa. Isso ocorre porque o texto trata de um espaço e de um tempo típicos das narrativas míticas, que não são determinados.



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Page 14

Página 50

Espaço e tempo

1. Releia.

Algum tempo depois, Zeus olhou do alto do Olimpo e ficou perplexo.

a) Se Zeus “olhou do alto do Olimpo”, onde estão as pessoas para quem ele olha?

Em algum lugar abaixo do Olimpo. Na Terra, de acordo com o texto.

b) O Olimpo era a morada dos deuses gregos e ficava no alto. Considerando sua função e sua posição, o que o Olimpo podia significar para os seres humanos?

Provavelmente, o Olimpo era considerado um lugar sagrado e digno de reverência. Devia ser um lugar inatingível para os humanos.

ANOTE

Em geral, o espaço mítico é um lugar sagrado, que se caracteriza por se opor ao habitado pelos seres humanos.

O espaço do Olimpo é uma referência constante nos mitos gregos.

2. Em outros gêneros narrativos, o espaço cumpre outras funções. Leia este trecho de um romance.

Era uma manhã de outubro. Um céu perturbado por grandes nuvens cinzentas limitava o horizonte dos morros próximos e tornava o campo tristonho. As ameixeiras estavam nuas, as macieiras estavam amarelas, as folhas de nogueira caíam numa espécie de voo planado, amplo e lento no começo, acelerando-se de repente, como um mergulho de gavião, assim que o ângulo de queda ficava menos obtuso. O ar estava úmido e morno. Rajadas de vento sopravam a intervalos. [...]

Louis Pergaud. A guerra dos botões. Trad. Geraldo G. Ferraz. São Paulo: Ática, 1997. p. 12.

a) A descrição aqui é bastante detalhada. Cite os elementos que fazem parte do cenário descrito.

2a. O cenário é um “campo tristonho”. O narrador faz referências à luminosidade precária (“grandes nuvens cinzentas”), às árvores com aspecto outonal (“ameixeiras nuas”, “macieiras amarelas”, “nogueiras desfolhadas”) e ao clima (“ar úmido e morno”, “rajadas de vento”).

b) A função do espaço no texto acima é a mesma que a do espaço no mito de Prometeu? Explique.

Não. Nesse caso o espaço não é sagrado, é o espaço conhecido dos homens e mostrado em seus aspectos agradáveis e desagradáveis.




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Page 15

ANOTE

Os mitos se originaram na tradição oral: eram contados de geração em geração, o que garantiu que, muito tempo depois de criados, eles fossem registrados por escrito.

4. O mito de Prometeu explica uma série de questões.

• A origem do fogo.

• As consequências da desobediência.

• A origem dos males da humanidade.

Por que, em sua opinião, os antigos sentiam necessidade de ter respostas para questões como essas?

Resposta pessoal. MP

Os mitos e o homem moderno

Você estudou a estrutura dos mitos e o valor sagrado que eles tinham para o homem na Antiguidade. Naquela época, as histórias eram contadas para a transmissão de ensinamentos a todo cidadão.

I. Embora saibamos que o homem moderno não acredita na existência dos deuses mitológicos, discuta com os colegas e o professor: Como a leitura do mito de Prometeu pode colaborar também para nossa reflexão sobre as atitudes humanas?

II. Por que, em sua opinião, os antigos sentiam necessidade de ter respostas sobre sua origem, sobre seus males?



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O contexto de produção

1. Descreva a capa do livro de onde foi retirada a história de Prometeu.

Fig. 1 (p. 52)

Benvirá/Arquivo da editora

HERÓIS, DEUSES E MONSTROS DA MITOLOGIA GREGA

Há um touro bem grande, escuro com chifres segurando uma espécie de machado. Um pouco à frente, há um homem segurando uma espada grega.

2. Leia estes dois textos e responda às questões a seguir.

Para fazer parte do mundo à nossa volta, a primeira coisa que fazemos é tentar entendê-lo, dominá-lo. Com os gregos antigos não foi diferente. Eles ainda não tinham uma ciência preparada para explicar o calor do Sol, a escuridão da noite, as tempestades. Mas imaginação eles tiveram de sobra para criar um panteão de deuses, monstros e heróis que, de alguma forma, justificassem as ações humanas (as nobres e as más), as mudanças climáticas, a vida, a morte – ou seja, todo o movimento do mundo que precisavam compreender. [...]

Bernard Evslin. Heróis, deuses e monstros da mitologia grega. São Paulo: Benvirá, 2012.




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ANOTE

O espaço narrativo marca o lugar onde os fatos se desenvolvem. A caracterização do espaço narrativo cumpre funções diferentes, conforme o gênero do texto. Pode fazer parte da construção do suspense, no caso das histórias de terror ou mistério, pode participar da caracterização de uma personagem, se o lugar onde ela vive mostrar também como ela é, pode ter uma função histórica, com aspectos de época, etc.

3. O mito de Prometeu nos conta sobre a origem do fogo. É possível determinar em que tempo acontece a história? Explique.

Não. Sabemos que os fatos narrados se ligam aos primórdios da humanidade, mas não é possível determinar o ano, o século ou o milênio em que ocorreram.

4. Quais expressões de tempo marcam a narrativa lida?

4. As marcas de tempo são imprecisas: “Certa manhã, dirigiu-se a Zeus [...]”; “Algum tempo depois, Zeus olhou do alto do Olimpo [...]”; “Prometeu permaneceu ali durante muitos séculos [...]”.

5. Quanto tempo dura a história narrada nesse mito?

5. Não há um tempo determinado. A história tem início em um tempo relacionado à época da origem da humanidade, quando os seres humanos não haviam começado a usar o fogo. Estende-se por tempo suficiente para que eles abandonem as cavernas, passem a habitar vilas, comecem a produzir artefatos complexos e a guerrear munidos de espadas e capacetes. Faz referência aos séculos posteriores em que Prometeu permanece acorrentado.



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A linguagem do texto

1. Releia este trecho.

[...] – O que você chama de ignorância é inocência. O que você chama de escuridão é a sombra de minha vontade.

Qual é a diferença entre ignorância e inocência?

Ignorância é o desconhecimento sobre os fatos da vida ou de determinada área do saber; inocência é ingenuidade, falta de malícia. Em outras palavras, ignorante é o que não tem conhecimento, inocente é o que não tem culpa.

2. Que palavra poderia substituir dom no contexto do mito?

No contexto da narrativa, em “dom do fogo”, a palavra que melhor substituiria dom seria poder.

3. Os deuses mitológicos frequentemente se comportam como seres humanos, manifestando ciúme, raiva, inveja e outros sentimentos considerados inferiores. Cite uma passagem do texto que comprove essa afirmação.

3. “Zeus ficou furioso e imediatamente apanhou o maior raio de que dispunha.”; “Vou transformar aquele mísero planeta que eles chamam de Terra em um monte de cinzas!”; “Além de vingança [...], quero diversão!”; “[...] chamou dois abutres e mandou que eles comessem lentamente o fígado daquele obstinado amigo dos mortais.”

4. As narrativas míticas mais tradicionais não apresentam diálogos. Que efeito têm os diálogos no texto?

4. Os diálogos aproximam o leitor das personagens, possibilitando a ele conhecê-las melhor, já que põem o leitor em contato com o que “elas mesmas” disseram. Além disso, as falas das personagens ajudam na caracterização delas pelo leitor.

5. De que forma Prometeu se dirige a Zeus: em linguagem formal ou informal? Justifique com um trecho do texto.

Prometeu se dirige a Zeus em linguagem formal e bastante cerimoniosa. / Trecho: “– Oh, grande Senhor dos Raios, não compreendo seu propósito”.



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Menino de 5 anos salva bebê em incêndio em SC

Um menino de 5 anos, vestido de homem-aranha, resgatou um bebê de 1 ano e 10 meses de uma casa em chamas em Palmeira, Santa Catarina, na tarde de quinta-feira (8). O soldado do Corpo de Bombeiros Giovanni da Cunha disse ao G1 que Riquelme Wesley dos Santos brincava em um pátio em frente à casa dos vizinhos, quando o incêndio começou.

A mãe do bebê, Lucilene dos Santos, afirmou aos bombeiros que tentou entrar na casa para resgatar a filha, Andrielle, mas não conseguiu. “Ele disse que não era para eu gritar e chorar que ele iria salvar a menina”, disse Lucilene.

Segundo os bombeiros, Riquelme gritou que era o homem-aranha, entrou correndo na casa, pegou Andrielle e conseguiu levá-la para fora antes que o berço onde estava fosse atingido pelas chamas.

“Estava saindo fumaça do quarto. Eu pulei lá dentro e peguei ela”, disse Riquelme. Questionado se era o homem-aranha, ele falou que era “filho do homem aranha”. […]

O Sargento José Macedo disse que o menino agiu por impulso. “Por ser uma criança, não tem noção do perigo e poderia ser mais uma vítima”, diz. ”É preciso equipamentos especiais para entrar em ambientes confinados.”

Disponível em: . Acesso em: 12 fev. 2015.

a) O primeiro texto destaca a importância de deuses, monstros e heróis na Grécia Antiga. No segundo texto, a figura do herói permanece no imaginário popular, mas é também problematizada. Explique essa afirmação.

2a. O segundo texto problematiza a figura do herói, pois a notícia relata um fato recente e revela que a figura do herói continua viva, encorajando as pessoas a enfrentar coisas do cotidiano. Mas também relata que o menino correu risco em seu ato.

b) Cite exemplos de heróis ou monstros contemporâneos que continuam alimentando a imaginação das pessoas, dando coragem e inspiração.

Resposta pessoal. MP

c) Copie o quadro no caderno e complete-o.





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EPIMETEU E A CRIAÇÃO DOS SERES HUMANOS

Epimeteu era irmão de Prometeu. Ambos foram incumbidos de fazer o ser humano e assegurar-lhe, assim como aos outros animais, os atributos necessários à sua preservação.

Epimeteu tratou de atribuir a cada animal seus dons variados de coragem, força, rapidez, asas a um, garras a outro, etc. Quando, porém, chegou a vez do ser humano, Epimeteu tinha gastado todos os seus recursos. Prometeu, então, trouxe o fogo para o ser humano.

Com o dom de manejá-lo, o ser humano assegurou sua superioridade sobre todos os outros animais.



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ANOTE

Mitos são narrativas criadas por sociedades humanas (como a dos antigos gregos e romanos) para explicar a origem e o destino da humanidade, a vida, a morte, os sentimentos e os comportamentos humanos, os fenômenos da natureza. Além dessa função de explicar o mundo, os mitos também servem como exemplos de vida para as pessoas dessas sociedades.

Nos episódios mitológicos há sempre a presença de um deus, ainda que ele possa não ser a personagem principal. Conheça alguns deuses da mitologia grega e os elementos a que estão associados.

Afrodite: ao amor e à beleza.

Apolo: à beleza, à poesia e à música.

Atena: à sabedoria e à guerra.

Cronos: ao tempo.

Dionísio: à cultura da uva, ao vinho e ao teatro.

Eros: ao amor e à paixão.

Hera: ao casamento.

Fig. 1 (p. 49)

Atena. Museu Nacional de Arqueologia, Atenas.

Museu Nacional de Arqueologia, Atenas. Fotografia: Ablestock/ID/BR



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  • Página 53 ANOTE As personagens míticas
Heróis e monstros antigos (mitológicos)

Heróis e monstros contemporâneos

Sim

Não

Sim

Não
São presentes na cultura popular? São reconhecidos como seres ficcionais? Estão ligados ao universo religioso? São criações da indústria cultural (TV, cinema, literatura)?
ID/BR

2c. São presentes na cultura popular: heróis e monstros antigos (mitológicos) e heróis e monstros contemporâneos. São reconhecidos como seres ficcionais: heróis e monstros contemporâneos. Estão ligados ao universo religioso: heróis e monstros antigos (mitológicos). São criações da indústria cultural (TV, cinema, literatura): heróis e monstros contemporâneos.


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ANOTE

As personagens míticas são consideradas exemplos de superação e perfeição moral. Segundo os estudiosos, os mitos serviam, nas culturas antigas, de fundamento para as crenças e os rituais religiosos e até para a conduta social.

3. O livro Heróis, deuses e monstros da mitologia grega não foi escrito por um grego, tampouco foi escrito na Antiguidade. Levante hipóteses para explicar como e por que uma história que surgiu antes mesmo da invenção da escrita foi capaz de atravessar os séculos e chegar às nossas livrarias.

3. Há alguns motivos para que até hoje os autores recontem essas histórias. Um deles seria que elas continuam a aguçar a imaginação dos leitores, já que os temas que abordam são atemporais e universais. Outro seria que elas nos ajudam a entender a história e os produtos culturais que nos cercam: a literatura, a música, o teatro, o cinema e a TV estão repletos de referências mitológicas.



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Page 23

Fig. 1 (p. 50)

Andréa Vilela/ID/BR


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ANOTE

O tempo mítico está relacionado ao tempo das origens. Expressa o passado distante e os fatos narrados são separados por um grande intervalo de tempo.

6. Em outros textos, o tempo, elemento fundamental da narrativa, é trabalhado de maneira diferente. Leia este trecho de um romance.

[...] Sofia ainda ficou muito tempo ali olhando a rua. Por volta de uma hora da madrugada, estava tão cansada que tinha dificuldade em manter os olhos abertos. E já ia se deitar quando de repente viu uma sombra que saía da floresta.

Lá fora estava muito escuro, mas na luz que havia dava para reconhecer a silhueta de uma pessoa. Era um homem [...]. O homem foi até a caixa de correio e colocou um grande envelope. [...]

Sofia sentiu o coração bater acelerado. Por ela, teria saído de camisola atrás dele. Mas não, não se atreveria a sair no meio da noite atrás de um estranho. [...]

Jostein Gaarder. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 64-65.

a) Nesse fragmento encontramos um marcador temporal preciso. Qual é ele?

“Por volta de uma hora da madrugada.”

b) Formule hipóteses: o fato de uma menina ficar acordada até a uma hora da manhã, olhando para a rua, revela o que sobre ela?

Revela que ela é uma personagem ansiosa, que espera algo acontecer.

Professor, aceite outras respostas, desde que coerentes.

c) Se essa cena tivesse acontecido a uma hora da tarde, teria sido diferente?

Provavelmente sim; afinal, Sofia só não foi atrás do homem misterioso por receio de se expor à noite.



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Página 384

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Página 286

Jogo Quarteto dos gêneros textuais

- Objetivos de aprendizagem

• Compreender e executar texto instrucional.

• Compreender e executar as regras do jogo ao jogar.

• Criar perguntas com base nos conteúdos ligados aos gêneros textuais estudados no 7º ano.

• Revisar os conhecimentos sobre os gêneros textuais apreendidos ao longo do ano.

- Desafio

• Terminar o jogo com mais quartetos em mãos. Os quartetos são formados por quatro cartas relacionadas ao mesmo gênero textual.

- Mecânica central

• Após a distribuição das cartas e da definição de quem começa a jogar, o primeiro jogador (A) escolhe um adversário (B) e tenta obter uma carta dele, com o objetivo de formar um quarteto. Por exemplo, o jogador A recebeu duas cartas a respeito do gênero "artigo expositivo (de livro didático)” e deseja verificar se o jogador B possui a terceira carta relacionada à esfera de circulação. Para isso, deve fazer uma pergunta ao adversário. No entanto, essa questão deve ser indireta: “Você tem uma carta de um gênero que circula na esfera escolar?”. Desse modo, é possível despistar os adversários.

• Caso o jogador B tenha a carta, ele deve entregar ao jogador A que continua perguntando, agora aos demais jogadores. Se jogador B não tiver a carta solicitada, o jogador A perde a vez e o direito à pergunta passa ao jogador B. Importante: os jogadores não podem mentir sobre as cartas que possuem.

• Quando um jogador forma quarteto, deve colocar as cartas na mesa, para a conferência dos demais jogadores e nomeação do gênero a qual se referem. Ganha o jogo quem tiver mais quartetos.

- Número de participantes

• Quatro jogadores.

- Componentes

• Cartas com características dos gêneros textuais e o livro de Língua Portuguesa de 7º ano.

- Espaço

• Pode ser jogado em uma mesa.

- Modo

• Disposição para dialogar na construção do jogo.

• Atenção, concentração e perspicácia ao jogar.

• Disposição para relembrar os conhecimentos apreendidos ao longo do ano.

- Avaliação

• Podem ser avaliados os seguintes aspectos:

• Organização e planejamento na confecção das cartas do jogo.

• Habilidade em relacionar os gêneros textuais e suas características.

• Disposição para rever os conteúdos do ano.

• Compreensão e execução das regras do jogo.

- Orientações gerais

• Leia em voz alta com os alunos a proposta do jogo. É importante dedicar um momento para a compreensão dos quadros de símbolos e de informações sobre os gêneros.



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Página 280

• Ao ler o texto da questão 1, pergunte aos alunos se ele apresenta as mesmas finalidades daqueles outros selecionados para o capítulo. Converse com os alunos sobre a intencionalidade de um texto instrucional, como o de almanaque.

• Nesse texto, destaque o predomínio do emprego dos verbos no presente, pois se trata de um problema atual. Comente também o uso das locuções adverbais que situam o leitor em relação ao tempo (durante muitos séculos) ou revelam a atitude do autor do texto diante dos fatos (com urgência).

• Quanto à questão 2, mostre aos alunos a utilização de verbos na agenda do Recruta Zero indicando as ações a serem feitas. Ao discutir as questões de reflexão linguística, procure rever cada aspecto que foi discutido no 7º ano. Porém, esteja atento para que as atividades sejam realmente momentos de reflexão. Assim, cuide para que sejam retomados aspectos gramaticais e que, a partir deles, os alunos possam verificar como os recursos linguísticos são utilizados nos mais variados gêneros.



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