Como saber se a pedra saiu do rim


Como saber se a pedra saiu do rim

Os rins são duas glândulas de cor vermelho-escuro, em forma de feijão, localizadas na região lombar (costas). São os órgãos responsáveis por filtrar e excretar os dejetos presentes no sangue.

Cálculos renais ou pedras nos rins são formações endurecidas que se formam nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina.

Causas mais frequentes:

– predisposição genética; – volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais; – fatores ambientais, como o clima quente, exposição ao calor ou ao ar condicionado no trabalho; – sedentarismo;; – obesidade; – dieta rica em proteínas e em sal; – baixa ingestão de líquidos; – alterações anatômicas; – obstrução das vias urinárias; – hiperparatireodismo (transtorno hormonal relacionado ao metabolismo do cálcio); – imobilização prolongada;

– presença de doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.

Sintomas:

Em poucos casos, os pacientes podem não apresentar sintomas ou sentir pouca dor durante a passagem da pedra pelo canal que leva a urina do rim para a bexiga (ureter). Porém, a maioria apresenta os sintomas a seguir:

– dor muito forte, quase insuportável, que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção à virilha. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio; – náuseas e vômitos; – sangue na urina; – suspensão ou diminuição do fluxo urinário; – necessidade de urinar com mais frequência;

– infecções urinárias.

Tratamento:

O tratamento pode ser clínico, com medicamentos para o controle da dor e para auxiliar na eliminação espontânea do cálculo. Quando o cálculo não é expelido espontaneamente, podem ser necessários outros procedimentos, tais como:

– bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo, o que torna sua eliminação pela urina mais fácil (litotripsia);
– cirurgia para retirar o cálculo dos rins ou do ureter após sua fragmentação (cirurgia endoscópica ou ureteroscopia).

Algumas vezes, baseado em uma extensa investigação clínica e laboratorial, é necessário o uso de medicamentos que alteram a composição da urina.

Prevenção:

A prevenção da formação dos cálculos urinários baseia-se, principalmente, em uma mudança nos hábitos de vida, especialmente:

– aumento da ingestão de água e de sucos naturais (preferencialmente os sucos cítricos, como de limão); – diminuição do consumo de sal e de alimentos ricos em proteína animal; – prática de atividade física regular;

– perda de peso.

Recomendações:

– ao perceber a possibilidade de estar eliminando um cálculo, utilizar um filtro de papel para recolhê-lo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado; – usar apenas medicamentos contra dor prescritos pelo médico;

– procurar atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em fevereiro de 2020.

Fontes:

Dr. Dráuzio Varella
Sociedade Brasileira de Nefrologia
Sociedade Brasileira de Urologia

Estamos falando de uma condição dolorosa marcada pela formação de pedrinhas que obstruem o sistema urinário. Popularmente conhecida como pedra nos rins, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Em decorrência da tentativa de expulsão, surge a dor intensa.

Os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato. Quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos. O tamanho deles varia bastante.

Existe ainda um quarto tipo de pedra, mais raro, a estruvita. Diferentemente das outras, essa acomete principalmente mulheres. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina, facilitando a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço do rim. Como é mais mole, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga — e o rim pode acabar seriamente afetado.

Sinais e sintomas

– Cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas – Dor no baixo ventre – Sangue na urina – Náuseas e vômito

– Vontade e fazer xixi a toda hora

Fatores de risco

– Abuso de sal na alimentação – Ingestão em excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas – Pouco líquido na dieta – Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas)

– Obesidade

– Hipertensão

– Predisposição genética

A prevenção

A dieta é um fator preponderante no controle do problema. Para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água, portanto uma das primeiras regras é tomar bastante líquido. Uma maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho – se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode propiciar a formação das pedras.

Maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos é outra medida aconselhada. Alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.

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Alguns especialistas recomendam ainda cuidado com os suplementos de cálcio. O mineral é importante para o organismo, mas a suplementação só pode ser feita com recomendação médica. Do contrário, a sobrecarga pode resultar no problema renal.

O diagnóstico

As intensas dores provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Urina muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.

Para investigar o tipo de cálculo e o local em que está estacionado, o médico solicita um exame de tomografia. Raio x e ultrassom são outras opções. Por serem transparentes, as pedras formadas por ácido úrico não aparecem nesses exames. A tomografia helicoidal é um recurso para flagrar esse tipo de massa. Procedimentos mais invasivos, a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

O tratamento

Quando é pequena, a pedra costuma ser expelida naturalmente. Basta aumentar a quantidade de líquido ingerido ou, caso o médico ache necessário, injetado na veia.

Dependendo do tamanho, procedimentos entram em ação para fragmentar o cálculo e viabilizar sua eliminação. Uma das opções é a litotripsia extracorpórea, a menos agressiva para o organismo. Nela, ondas eletromagnéticas destroem o material sólido.

Na tradicional técnica percutânea, é feita uma incisão nas costas do paciente e um aparelho penetra na pele até atingir o rim para retirar o cálculo. O procedimento exige internação de até cinco dias para recuperação.

Hoje uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível, detona as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. Nesse método, porém, às vezes uma tentativa é insuficiente. Então, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia

  • Pimenta-do-reino dá pedras nos rins?

Confira o vídeo em nosso canal do YouTube pelo link abaixo.

https://youtu.be/wctZ1qcVPgA

Pedra nos rins, ou cálculos renais, são uma condição que levam milhares de pessoas todos os anos ao urologista e atendimentos de urgência.

A grande maioria das pessoas não apresenta qualquer sintoma e descobrem o problema através de exames de rotina, como o ultrassom.

Como saber se a pedra saiu do rim

Um quadro agudo, conhecido como cólica renal, ocorre quando uma pedra se destaca do rim e caminha em direção a bexiga, podendo causar um bloqueio no fluxo de urina pelo ureter.

Dor, náusea, vômitos, calafrios e mal estar geral são os principais sintomas.

Em situações extremas, complicações, como nefrites, insuficiência renal e sepse podem ocorrer se o quadro não for identificado e tratado a tempo. Felizmente, tais eventos são muito pouco frequentes nos dias atuais.

Do que são feitas as pedras nos rins?

A principal substância nas pedras de rim é o oxalato de cálcio. Esta substância está presente em alimentos como: espinafre, a beterraba, o quiabo ou o cacau em pó, por exemplo, etc.

O oxalato se dissolve bem na urina. Entretanto, quando há uma grande quantidade de sal (cloreto de sódio), a ligação do oxalato com a água se rompe para dar espaço ao sódio, que é mais solúvel.

Isto leva a um depósito (precipitação) excessiva do oxalato e pode favorecer o surgimento de uma pedra.

Existem outros compostos que podem levar ao aparecimento de pedras nos rins, como o ácido úrico e aminoácidos como a cistina, por exemplo.

A deficiência de solubilizantes naturais, como o citrato, pode acelerar o processo de formação de pedras. Esta anormalidade pode ser corrigida quando identificada pelo urologista.

O que fazer para expelir uma pedra no rim?

Dieta balanceada, ingestão abundante de água e pouco sal na alimentação são as medidas mais eficientes para evitar as pedras.

Uma vez formadas, podem ser destruídas por métodos não invasivos, como medicações que dissolvem as pedras de ácido úrico (o alopurinol) ou através da litotripsia externa.

A litotripsia externa é um procedimento feito sob sedação, onde um equipamento que emite ondas de som de alta frequência, é posicionado sobre a pele e transmite energia cinética focalizada no centro da pedra. Isto leva à fragmentação e favorece a eliminação sem a necessidade de cirurgia.

A limitação a este método é um risco aumentado de os fragmentos provocarem uma obstrução do fluxo de urina, o que leva ao quadro de cólica renal.

A litotripsia interna é um procedimento cirúrgico realizado por um urologista, que utiliza uma fibra de aproximadamente 7 mm de calibre para acessar o interior do rim, através da uretra. O procedimento é feito sob anestesia.

Uma fina fibra de laser é utilizada para a fragmentação das pedras e os fragmentos são aspirados pelo aparelho ou removidos com pinças especiais.

A taxa de sucesso da litotripsia interna é maior, quando comparada aos métodos externos.

Viva com saúde e consulte seu urologista.

Até mais

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