Como fazer uma síntese de uma entrevista

Olá, leitores

Nos exames de vestibular e concursos você pode se deparar com o pedido para fazer a síntese de um texto. Há várias universidades que adotaram esse gênero textual na prova de redação nos últimos anos, por exemplo o vestibular da Unicamp, em 2013 pediu o resumo de um texto sobre pessimismo e em 2015 pediu uma síntese sobre o tema humanização no atendimento à saúde.

Não é só nas provas de redação que o pedido para você escrever uma síntese pode surgir; muitos professores solicitam o resumo de um livro ou de um artigo como trabalho acadêmico.

E você, sabe como fazer uma boa síntese e interpretação de texto?

Preparamos um passo a passo para você fazer uma síntese de qualidade e ter destaque nos seus trabalhos acadêmicos e também nos exames de concursos públicos.

São ideias similares, são sinônimos. Síntese nada mais é que um “Resumo de qualidade”.

Uma síntese consiste em extrair os pontos principais de um texto base (artigos, livros e trechos de textos) e “sintetizar” em um texto reduzido e mais direto onde terão apenas as idéias principais e mais importantes do texto original.

De acordo com o Dicionário de gêneros textuais, de Sergio Roberto Costa pagina 161:

“(…) pode ser uma apresentação abreviada de um texto ou conteúdo de livro, peça teatral, argumento de filme, etc. Constitui, então, um gênero em que se reduz um texto qualquer, apresentando-se seu conteúdo de forma concisa e coerente, mantendo-se o tipo textual do texto principal. Também pode se referir a uma exposição sintetizada de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos, das características básicas de alguma coisa, com finalidade de transmitir uma ideia geral sobre seu sentido.”

Tipos de síntese

Síntese argumentativa: Esse tipo possui uma declaração de tese forte que apresenta o ponto de vista do autor. Ela organiza informações relevantes de uma maneira lógica e obtidas através de pesquisa a fim de apoiar o ponto de vista da tese. Alguns informativos de negócios conhecidos como posicionadores normalmente adotam esse formato.

Síntese crítica: Normalmente escrita como um texto preliminar à síntese argumentativa, uma síntese crítica é uma discussão do que já foi escrito sobre um tópico específico, com uma análise crítica das fontes consultadas. A sua tese não declarada geralmente é que há a necessidade de mais pesquisas na área ou que o problema não foi abordado adequadamente. Esse tipo de trabalho é muito comum nas áreas de ciências sociais e medicina.

Síntese explicativa: Essa é escrita para auxiliar os leitores a compreenderem um tópico ao categorizar fatos e apresentá-los para aprofundar o conhecimento do leitor. Ela não defende um ponto de vista em especial. Este é o tipo textual de síntese que iremos detalhar para você aprender como fazer um resumo. Confira o passo a passo abaixo.

Para elaborar uma boa síntese é necessário compreender o texto base e extrair as ideias principais para então escrever um novo texto resumido.

·         1º Passo – Leitura do Texto

Faça uma leitura preliminar do texto para analisar o tema e idéia central.

·         2º Passo – Sublime o Texto

Releia o texto atentamente e sublime os trechos que julgar mais importantes.

·         3º Passo – Faça anotações e encontre palavras-chave

Anote os trechos mais importes durante a segunda leitura do texto e identifique palavras-chave.

Para fazer seu esboço responda as questões:

  • O que está sendo dito/explicado/comentado?
  • Quais relações estão sendo estabelecidas?
  • Qual é o tema central levantado pelo autor?

·         4º Passo – Reflita sobre o que escreveu no seu esboço

Nesta etapa você já terá maior clareza do texto. Leia seu rascunho e compare com o texto original, verifique se você conseguiu extrair os principais aspectos do texto base.

Esta etapa é importante para que você não cometa o erro de copiar e replicar os trechos do texto original.

Outro cuidado importante é quanto a emitir opiniões e julgamentos. A síntese é diferente da resenha, em que se resume um texto base e expõe uma opinião sobre o tema. A síntese é impessoal.

Na hora de buscar as partes fundamentais do texto, você vai precisar ter algumas habilidades em interpretação de texto. Confira algumas dicas que já compartilhamos aqui no Canal do Ensino:

·         5º Passo – Reescrever o texto

Ao sintetizar deve-se reescrever com suas próprias palavras, porém mantendo as ideias originais.

Para isso utilize as palavras-chaves que você separou na etapa 3 e também as ideias mais importantes, grifadas anteriormente, estruturando o seu próprio texto.

Ao fazê-lo, não use a primeira pessoa, ou seja, a síntese deve ser feita em terceira pessoa, pois deve ser imparcial e objetiva. Não é obrigatório manter a ordem das ideias idêntica à do texto original, mas é preciso ter coerência, ao organizá-las.

É muito importante também fazer referência ao autor e à fonte e data em que foi publicado o texto base. O ideal é não usar termos e frases entre aspas, a menos que tenha algum dado significativo.

·         Revise e corrija o texto

Revise o texto, releia-o e procure por erros de gramática, pontuação ou ortográficos. Todos os nomes e substantivos próprios estão escritos corretamente? Há frases fragmentadas ou corridas (sem pontuação correta)? Corrija-as.

Se não estiver fazendo uma prova, uma boa dica para identificar erros é ler o texto em voz alta. Você vai garantir que não acrescentou ou removeu palavras acidentalmente.

Use a síntese para estudar e aprender

Fazer sínteses é uma ótima forma de guardar mais informações sobre determinados assuntos, relembrando-os no futuro. Para quem está estudando para concursos públicos ou para o ENEM é interessante fazer resumos que podem ser aliados na hora de revisar os conteúdos.

Você aprendeu como fazer uma síntese?

Treine com provas de redação de vestibulares, concursos, com artigos ou livros. Faça o desafio de ler um texto e escrever no máximo 10 linhas fazendo sua síntese.

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  1. 1. Síntese da Entrevista Em seguida, apresentamos os resultados da entrevista realizada no dia 22 de Abril de 2008 à bióloga Cláudia Aragão, especialista em Nutrição e Aquacultura. Em relação aos ecossistemas, a bióloga afirmou que tudo se encontra em interacção, ou seja, o que se passa num sítio afecta outro, que pode estar próximo ou, em caso extremos, afectar todo o planeta. Como exemplo dessa interacção referiu o derrube de árvores na Amazónia. Deste modo, concluiu que não faz sentido pensar que algo está isolado. Relativamente às alterações nas interacções entre ecossistemas, caso ocorra uma pandemia, estas podem incidir de maneira directa, afectando as espécies que com ela convivem, através da transmissão do vírus, ou de forma indirecta, se uma pandemia provocar índices elevados de mortalidade a um espécie que serve de alimento a outra. Quanto às transferências de agentes patogénicos, a convidada definiu, resumidamente, zoonose como a transmissão de uma doença infecciosa de um animal vertebrado para o Homem e vice-versa. Quando questionada acerca de outras formas de transmissão de um vírus, referiu a transferência por via de animais invertebrados, como as carraças, as pulgas e os mosquitos. Estas transferências são importantes, tanto a nível da origem como da propagação de pandemias. As zoonoses podem ser determinantes na origem de uma pandemia nos humanos se um agente patogénico, proveniente de um animal vertebrado, se recombinar com um vírus do Homem. A nível da propagação, deu o exemplo do mosquito, animal invertebrado responsável pela propagação da Dengue e da Malária, não havendo, assim, contágio directo entre humanos.
  2. 2. Relativamente à espécie humana, na opinião da bióloga sobre a possibilidade da ocorrência da extinção do Homem, esta é possível mas improvável, pois temos capacidades e mecanismos de conseguir controlar, minimamente, uma pandemia dos quais não dispúnhamos no passado. A extinção do homem seria mais provável caso ocorresse uma guerra biológica (pandemia criada pelo Homem), onde o tempo de resposta seria insuficiente. Se essa extinção ocorresse, seria difícil prever o que iria acontecer. A convidada comparou a espécie humana aos dinossauros, que se extinguiram no passado. À semelhança dos dinossauros, o Homem é uma espécie dominante que, caso desaparecesse, deixaria um espaço para que outras espécies se desenvolvessem e o ocupassem. Seria um mundo completamente diferente do de hoje.