No reino vegetal as plantas são divididas em plantas avasculares e plantas vasculares. As plantas avasculares são aquelas que não possuem vasos condutores de seiva, e as plantas vasculares são plantas que possuem vasos condutores de seiva. Os vasos condutores de seiva presentes nas plantas funcionam como os vasos sanguíneos que temos em nosso corpo, levando substâncias úteis e substâncias que não serão mais utilizadas. Show No Reino Plantae (lê-se “plante”), as plantas são classificadas em briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. As briófitas são plantas avasculares, facilmente encontradas na natureza. Elas são muito conhecidas como musgos e não ultrapassam os 2 cm de altura. Para que essas plantas consigam se reproduzir, elas precisam de água, por esse motivo são encontradas somente em locais úmidos. As briófitas são plantas muito pequenas, e apresentam cauloide, que lembra o caule das plantas vasculares; filoides, que lembram folhas; e rizoides que têm a mesma função das raízes das plantas vasculares, fixar a planta no solo.
As pteridófitas são plantas vasculares, podem atingir vários metros de altura. Gostam de ambientes úmidos e sombrios, e seus representantes mais conhecidos são as samambaias. Essas plantas costumam apresentar raiz, caule e folhas, mas nem sempre são percebidas com facilidade. Assim como as briófitas, as pteridófitas também necessitam da água para sua reprodução, que é feita através dos gametas que se encontram no interior dos soros, aqueles pontinhos pretos que podem ser vistos a olho nu no dorso das folhas das samambaias.
As gimnospermas são plantas vasculares que possuem raiz, caule e folhas. São as primeiras plantas a apresentarem sementes, e por esse motivo não necessitam de água para que ocorra a fecundação de seus gametas. As pinhas encontradas nas gimnospermas são muito utilizadas em decorações natalinas, e é por meio delas que a planta, através de insetos ou vento, consegue fecundar seus óvulos, originando sementes que chamamos de pinhão. As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros.
Por último temos as angiospermas, plantas vasculares que apresentam raiz, caule, folhas, flores e frutos. As angiospermas constituem mais de 70% de todas as espécies de plantas existentes no planeta, e seu tamanho varia desde pequenas ervas até grandes árvores. A fecundação das angiospermas ocorre através de suas flores, e quando fecundadas produzem frutos e sementes, que servem de alimento para muitos animais, inclusive para o homem.
Classificar as angiospermas, assim como todos os seres vivos, não é uma tarefa fácil, e muitas mudanças ocorrem à medida que novas tecnologias vão sendo criadas. Inicialmente a classificação baseava-se apenas em critérios morfológicos, mas, com o tempo, critérios moleculares também foram incorporados, o que fez com que várias modificações ocorressem ao longo da História. → Características gerais das angiospermas As angiospermas são um grupo de plantas com cerca de 300.000 espécies. Todas as plantas desse grupo apresentam como característica básica a presença de flores. As características únicas comprovam que essas plantas derivaram de um ancestral comum, ou seja, são um grupo monofilético. → Classificação das angiospermas As angiospermas, em sua maioria, podem ser classificadas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e eudicotiledôneas. Cerca de 90.000 espécies fazem parte do grupo das monocotiledôneas, e as eudicotiledôneas apresentam, em média, 200.000 espécies.
É importante salientar, no entanto, que nem todas as angiospermas podem ser classificadas como monocotiledôneas ou eudicotiledôneas. Anteriormente muitas plantas eram consideradas como dicotiledôneas, mas hoje sabemos que muitas das espécies agrupadas nesse grupo não poderiam ser classificadas dessa forma. Atualmente as angiospermas estão agrupadas no grado ANITA, no clado das magnolídeas e nas monocotiledôneas e eudicotiledôneas. O grado ANITA é um grupo parafilético composto pelas ordens Amborellales, Nymphaeales e Austrabaileyales, que são grupos irmãos de todas as outras angiospermas. Esse grupo possui carpelos com margens seladas por secreção, diferentemente das outras angiospermas, que possuem a margem dos carpelos fechada por fusão das epidermes. Além disso, enquanto a maioria dos representantes do grado possui gametófitos femininos 4-nucleados, a maioria das angiospermas possui gametófitos feminino 8-nucleados. Podemos destacar ainda a presença de endosperma diploide, enquanto o mais comum é um endosperma triploide. O clado das magnolídeas, por sua vez, é um grupo monofilético composto pelas ordens Magnoliales, Laurales, Piperales e Canellales. Esse grupo reúne a grande maioria das plantas que não podem ser classificadas como monocotiledôneas e eudicotiledôneas. As magnolídeas apresentam folhas alternas ou opostas, folhas peninérveas e flores com peças florais dispostas em espiral ou em verticilos de três. O Reino Plantae ou Reino Vegetal é o grupo em que estão todas as plantas. Plantas são organismos eucariontes e multicelulares e, geralmente, fotossintetizantes. Apesar de muitas pessoas acreditarem que todas as plantas possuem a capacidade de realizar fotossíntese, isso não é verdade, uma vez que podemos encontrar plantas parasitas. Na maioria das plantas, observamos a presença de três órgãos vegetais básicos: raiz, caule e folha. As plantas podem ser classificadas em quatro grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. As flores e frutos são exclusividade das plantas conhecidas como angiospermas. Leia também: Plantas medicinais – possuem ação farmacológica Características gerais das plantasAs plantas são organismos multicelulares e eucariontes. Suas células diferem-se da célula animal por apresentar organelas denominadas plastídios e vacúolos (também chamados de vacúolo de suco celular ou vacúolo central). Além disso, apresentam parede celular, sendo a celulose o principal componente dessa estrutura. As plantas são classificadas como organismos autotróficos, uma vez que a grande maioria é capaz de realizar fotossíntese. A exceção são as plantas parasitas, sendo observadas algumas espécies aclorofiladas, portanto, não fotossintetizantes, e que retiram os carboidratos dos quais necessitam de plantas hospedeiras. De maneira geral, as plantas apresentam três órgãos vegetais básicos: raiz, caule e folha. A raiz, na maioria das planta, é subterrânea e apresenta como funções principais a fixação da planta ao substrato e a absorção de água e sais minerais. O caule, por sua vez, atua ligando as raízes às folhas, promovendo a sustentação do vegetal e permitindo que as folhas estejam dispostas de forma a conseguirem maior contato com a luz solar. Vale destacar, no entanto, que tanto as raízes quanto os caules podem assumir outras funções, a depender da planta estudada. No que diz respeito às folhas, elas apresentam como função principal a realização de fotossíntese, sendo elas os órgãos em que está concentrada a maior quantidade de clorofila. Ciclo de vida dos vegetaisO ciclo de vida de todas as plantas apresenta alternância de gerações, sendo observadas uma geração multicelular haploide e outra multicelular diploide. A geração multicelular haploide é a fase do gametófito, que produz gametas por mitose. Esses gametas fundem-se (fase sexuada do ciclo) e dão origem à fase de esporófito. A geração produtora de esporos é diploide e produz esporos por meiose (fase assexuada do ciclo). Nas briófitas e pteridófitas, a fecundação só é possível devido à presença de água, que garante que o gameta flagelado masculino nade até o gameta feminino. Nas gimnospermas e angiospermas, o surgimento de grão de pólen proporciona a independência de água para a reprodução, sendo esse grão levado, por exemplo, pelo vento ou por animais polinizadores. Nas briófitas, os gametófitos são o estágio dominante do ciclo de vida, diferentemente dos outros grupos de plantas que possuem como estágio dominante o esporófito. Todas as plantas apresentam ciclo de vida com alternância de gerações.As plantas podem também fazer a reprodução vegetativa (reprodução assexuada), sendo esse processo comum em várias espécies delas. Dentre os modos de reprodução vegetativa, podemos citar a reprodução por meio de estolhos ou estolões, caules subterrâneos e folhas. Leia mais: Reprodução assexuada nas angiospermas Classificação das plantasAs plantas podem ser classificadas em quatro grupos básicos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Esses grupos podem ser divididos ainda em plantas vasculares e plantas avasculares. Plantas avasculares são aquelas que não possuem vasos condutores de seiva (xilema e floema), sendo esse o caso das briófitas. As chamadas plantas vasculares, por sua vez, possuem vasos condutores e apresentam como representantes as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. As pteridófitas são também chamadas de plantas vasculares sem sementes, uma vez que possuem vasos condutores e são incapazes de produzir sementes. Gimnospermas e angiospermas, por sua vez, são plantas vasculares com sementes. A diferença entre esses dois últimos grupos está no fato de que as gimnospermas apresentam sementes nuas, que não estão envolvidas por frutos, enquanto, nas angiospermas, observamos a presença de flores e frutos. Veja, a seguir, algumas das características básicas de cada um desses grupos:
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Exercício sobre o Reino PlantaeEnem 2019 - Durante sua evolução, as plantas apresentaram grande diversidade de características, as quais permitiram sua sobrevivência em diferentes ambientes. Na imagem, cinco dessas características estão indicadas por números. A aquisição evolutiva que permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas está indicada pelo número a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. Resolução: Letra c. Nas briófitas e pteridófitas, o gameta masculino precisava nadar até a oosfera, necessitando, desse modo, da água para a fecundação. O surgimento do grão de pólen e, consequentemente, do tubo polínico, permitiu que gimnospermas e angiospermas atingissem a independência do ambiente aquático para a reprodução, uma vez que o tubo polínico é responsável por transportar o gameta masculino até o gameta feminino nessas plantas. |