A revolução de lenin expressão popular

Lenin, V. I. (Autor)

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V. I. Lenin, O Estado e a revolução


Sinopse

Este livro, obra capital do marxismo, escrito em 1917, nega a viabilidade do controle revolucionário do poder pela burguesia e suscita o problema da transformação do partido, do papel do proletariado na revolução e da tomada do poder pelas classes trabalhadoras, reestabelecendo assim, a teoria de Marx e Engels sobre o Estado e o papel da ditadura do proletariado na revolução socialista.

A tradução da obra é de Aristides Lobo – militante trotskista que esteve ao lado de nomes como Mário Pedrosa, Patrícia Galvão (Pagu) e Herminio Sachetta – e a apresentação é de Florestan Fernandes, representando aqui uma longa tradição militante e divulgadora das obras de Lenin. Contém também um ensaio de José Paulo Netto como anexo, onde se discute a questão do Estado e da transição socialista do ponto de vista leniniano.

Metadado adicionado por EDITORA EXPRESSÃO POPULAR em 07/12/2021

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Metadados completos:

  • EDITORA EXPRESSÃO POPULAR

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  • V. I. Lenin, O Estado e a revolução

  • Classificação indicativa:

    Não recomendado para menores de 18 anos

  • Formato do Livro (L x A x P):

  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes

  • Número da Certificação Inmetro:

Esta seleção de textos de Lenin, tendo por suposto que a sua plena inteligibidade implica a sua rigorosa inserção no fluxo da história russa e do movimento socialista europeu na entrada do século XX, pretende-se um pouco mais que um repertório documental representativo. Seu objetivo é, antes de mais e sobretudo, oferecer ao eventual leitor (não a especialistas ou acadêmicos, mas a militantes sociais e jovens ativistas interessados em fazer avançar a sua autoformação política) materiais que lhe permitam refletir sobre o comportamento teórico e prático-político de um notável líder revolucionário em face de conjunturas determinadas, particulares, no enfrentamento do que ele mesmo designou como situações concretas – reflexão  que, para além de implicações teóricas, seguramente tem claríssimas incidências prático-políticas.”

Em 1863, em meio a Rússia absolutista, Nikolai Tchernychevskii, crítico e filósofo materialista, lançava uma obra que décadas depois impulsionaria o espírito revolucionário da juventude comunista. O que fazer?, destaque do Clube do Livro da Expressão Popular do mês de fevereiro, conta a história de Vera Pavlovna, uma jovem de classe média que se casa com um estudante de medicina para fugir do matrimônio arranjado por seus pais. 

Após o casamento fictício, ela se apaixona pelo melhor amigo do estudante. E, então, surge um triângulo amoroso retratado por meio de uma narrativa libertária para os padrões da época. 

Em entrevista ao Brasil de Fato, Angelo Segrillo, professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP) e tradutor do livro, afirma que o enredo que ao primeiro olhar parece apenas um romance comum, na verdade, traz fortes metáforas usadas para driblar a censura absolutista. 

Segundo ele, aqueles que leem o livro sem saber o contexto histórico da Rússia, nunca poderiam imaginar que a obra inflamaria a revolução e seria citada pelo líder comunista Vladimir Lenin como o livro que o inspirou.

Inclusive, o título de uma das obras mais conhecidas do revolucionário, Que fazer?: a organização como sujeito político, também foi escolhido em homenagem ao texto de Tchernychevskii. 

A revolução de lenin expressão popular

Livro é destaque do mês de fevereiro na editora Expressão Popular / Reprodução/Expressão Popular

Segrillo ressalta a importância da tradução, já que o livro é um dos últimos clássicos russos que ainda não havia sido publicado na língua portuguesa. O docente da USP relata ainda que as mensagens, escritas de formas simples e direta, característica marcante do autor, carregam conotações com pluralidade de sentidos a partir da história de vida da personagem Vera Pavlovna. 

“Ela [a personagem] não queria ficar dependente financeiramente do marido e cria uma cooperativa de costura com outras mulheres, para fazer dinheiro. Só que ao criar essa cooperativa, as costureiras começam a ganhar consciência de classe e notam que, por ser uma cooperativa, ganham um salário maior do que as costureiras que são empregadas em outras fábricas. E percebem que ganham mais, por não ter o patrão, que fica com o lucro, com a mais-valia”, conta Segrillo. 

O tradutor acrescenta que O que fazer? traz ainda um capítulo de contabilidade relacionado às finanças da cooperativa, que reproduzem as ideias do O Capital, de Marx.

Tchernychevskii também toma posições claramente feministas relacionadas à libertação da mulher e ao enfrentamento de questões morais. Na obra, o “marido de fachada” de Pavlovna sugere que todos morem juntos, por exemplo. Além disso, até o desfecho do enredo, decide estudar medicina, em um período em que mulheres mal tinham acesso ao ensino superior. 

“Uma das técnicas que o autor usou no livro foi exatamente jogar questões culturais, e, inclusive, até radicalizou-as, para disfarçar a questão revolucionária”, comenta Segrillo. 

Outro personagem criado por Tchernychevskii, Raqtemov, é considerado “um homem que se dedica à causa”. A partir deste contexto, críticos literários criaram paralelos em 1917. “O Raqtemov é colocado como um grande exemplo de revolucionário, como se fosse o precussor do Lenin, um homem que se dedica totalmente à causa da revolução”, acrescenta o tradutor. 

Segrillo destaca uma frase do prefácio da obra lançada pela Expressão Popular, que reproduz citação do crítico literário Joseph Frank sobre o livro: “Mais do que O Capital de Marx, o livro O que fazer?,  deu ‘o principal elã emotivo para a revolução russa de 1917’”.

Para participar do Clube do Livro e receber essas e outras obras mensalmente, acesse o site da editora Expressão Popular.

Edição: Lucas Weber


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A história da primeira revolução proletária é contada por meio da vida de Vladimir Ulianov Lenin, pois as duas histórias se confundem. Ele viveu toda sua vida em função do processo revolucionário, em permanente dedicação à organização dos trabalhadores russos, às atividades partidárias; na luta incansável pela derrota da monarquia, da burguesia russa e para a ascensão da classe trabalhadora ao poder. Há uma ligação permanente. Embora Lenin tenha sido um dos principais dirigentes políticos da revolução russa, este livro demonstra que o processo revolucionário envolveu a participação ativa e consciente de milhões de trabalhadores. Sua maior contribuição foi a produção teórica, com a qual auxiliou os trabalhadores a se organizarem para tomarem o poder e construir a sociedade socialista.

Nesse livro, dois livros se complementam, se fundem e se interpenetram. Com um prólogo comovente, o autor ilumina a falsificação da história com aquela transparência rara que, no dizer de Camus, dá força de evidência ao óbvio. Depois, a partir da seleção de seis teses de Lenin, extraídas das suas Obras Completas, desenvolve uma lição de política que demonstra com clareza meridiana a atualidade tão ignorada do seu pensamento revolucionário. As seis teses são inseparáveis da idéia de revolução e, de todas, podemos extrair ensinamentos importantes e atuais, numa época em que o capitalismo está atolado numa crise estrutural da qual procura sair, desencadeando guerras ditas “preventivas” e saqueando os recursos naturais de dezenas de países.

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