Xvídeos não tem células por que alguns pesquisadores defendem que eles são seres vivos que é

Os vírus são organismos que intrigam os pesquisadores por causa de suas várias peculiaridades. Muitos consideram esses organismos como seres vivos, outros, no entanto, acreditam que se tratam de organismos sem vida.

→ Algumas características dos vírus

Os vírus são organismos pequenos e acelulares, ou seja, que não possuem células. Eles só conseguem se reproduzir no interior de outra célula (parasitas intracelulares obrigatórios) e, de uma maneira geral, não apresentam metabolismo próprio. Vale salientar, no entanto, que os mimivírus têm a capacidade de produzir certas proteínas.

Os vírus apresentam ainda uma cápsula formada de proteína que envolve seu material genético, o qual pode ser DNA, RNA ou esses dois tipos. Chamamos de nucleocapsídio o conjunto formado pela cápsula e pelo ácido nucleico. Existem ainda vírus chamados de envelopados que possuem uma proteção lipídica externa derivada da célula hospedeira.

→ Características de seres não vivos

Os vírus apresentam algumas características que indicam que se tratam de seres não vivos. Uma dessas características é a ausência de células, uma característica presente em todos os seres vivos, segundo a famosa Teoria Celular. Sem células, portanto, os vírus não são seres vivos.

Além disso, a ausência de metabolismo nesses organismos é um ponto que sugere que não se tratam de seres vivos. Esses organismos também não conseguem se reproduzir fora de uma célula, e a reprodução é um ponto-chave para considerar um ser como vivo.

→ Características de seres vivos

Apesar dessas indicações de que os vírus não sejam seres vivos, existem características que nos fazem pensar que eles são, sim, uma forma de vida. Uma delas é a presença de um material genético que armazena todas as informações sobre aqueles seres. Eles também têm a capacidade de evoluir, pois frequentemente ocorrem modificações em suas características. Essas mudanças são observadas facilmente quando falamos do vírus da gripe, por exemplo.

Assim sendo, podemos concluir que os vírus apresentam tanto características de seres vivos como de seres não vivos. É por isso que ainda não existe um consenso entre todos os pesquisadores quanto à classificação desses organismos.

Muitos pesquisadores afirmam que os vírus devem ser, sim, considerados seres vivos. Devido às seguintes características: Presença de material genético: RNA e/ou DNA.

Por que os vírus não são considerados como seres vivos?

Por muito tempo os vírus têm causado um nó na cabeça dos cientistas. Há quem diga que eles são seres vivos, há quem diga que não. Na escola, você provavelmente aprendeu assim: vírus não são seres vivos porque não se reproduzem sozinhos – precisam de um hospedeiro para isso – e não têm metabolismo próprio.

Porque os vírus atuais não são semelhantes aos primeiros seres vivos?

Resposta: Porque os vírus atuais necessitam de uma outra célula para a reprodução. Os primeiros seres vivos não tinham outras células. Os vírus não tem metabolismo, assim eles não tem a possibilidade de produzir proteínas.

Qual a maneira mais acurada para se classificar os vírus?

Atualmente, os critérios mais importantes para a classificação dos vírus são: hospedeiro, morfologia da partícula viral e tipo de ácido nucleico. Existem outros também como o tamanho, as características físico-quimicas, as proteínas virais, os sintomas da doença, a antigenicidade, etc.

Em qual Reino podemos incluir os vírus?

Então, para respondermos com convicção e dentro da ciência, dependemos de conhecer um pouco sobre as características dos vírus e das bactérias, seres que se encontram dentro do Reino Monera.

Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!

O vírus é um organismo microscópico e simples que não tem células. Sua estrutura é basicamente formada por ácido nucleico e proteínas. Por ser acelular e não ter metabolismo próprio, é facilmente adaptável aos ambientes onde entram. 

Portanto, os vírus se reproduzem no interior de uma célula hospedeira, provocando a duplicação do seu material genético e a síntese da proteína. O resultado desse processo é chamado de infecção viral e resulta em doenças que podem ser graves, como é o caso da covid-19 e da Aids, por exemplo.

A maioria dos vírus é muito seletiva quando vai atacar um hospedeiro. Geralmente atacam um ou poucos tipos de células. Embora possam se reproduzir, são classificados como seres não vivos por não terem células. Mas não há uma verdade absoluta que reine entre a comunidade científica. Entenda a polêmica. 

Por que vírus seriam seres vivos?

Xvídeos não tem células por que alguns pesquisadores defendem que eles são seres vivos que é
O vírus da gripe comum pode ser um transtorno na vida das pessoas.  (Fonte: Dragana Gordic/Shutterstock)

Quem defende que os vírus são seres vivos, argumenta que eles desenvolvem atividades consideradas complexas, já que conseguem burlar o sistema imunológico de outros seres, a ponto de provocarem doenças. 

Outro argumento que reforça a tese é o fato de que neles há a presença de material genético como DNA e/ou RNA. Dessa forma, conseguem transmitir suas características aos vírus a que deram origem, mesmo que esse conteúdo tenha origem em hospedeiros.

Os vírus também conseguem evoluir, pois se modificam com o tempo. Esse é um perfil interessante que foi observado, uma vez que os seres vivos que se adaptam conseguem sobreviver.

E por que o vírus não seria vivo?

Por outro lado, alguns pesquisadores defendem que os vírus não podem ser classificados como seres vivos pelo fato de não terem células. A teoria celular defende que todos os seres vivos são formados por células.

Além disso, esse microrganismo não demonstra potencial bioquímico para a produção de energia metabólica. Dessa maneira, não teria capacidade de respirar ou de se alimentar por conta própria, sendo dependente da célula hospedeira.

Por enquanto, a comunidade científica tem reunido argumentos que tendem a balançar para esse lado, ou seja, na hora do vestibular, vale a pena considerar que os vírus são uma criatura biologicamente interessante, mas sem vida. 

Novas descobertas devem aquecer o debate

Xvídeos não tem células por que alguns pesquisadores defendem que eles são seres vivos que é
Bioquímicos pesquisam os vírus, mas não concordam sobre classificá-los como seres vivos ou sem vida.  (Fonte: Maksim Shmeljov/Shutterstock)

Cientistas liderados pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, apresentaram um resultado de pesquisa sobre a descoberta de novos grupos inteiros de vírus (denominados de fagos gigantes) que infectam bactérias. Neles foram identificados genes que codificam partes do mecanismo celular.

Para esses pesquisadores, os fagos gigantes têm um número atípico de componentes do mecanismo de tradução, diferente de um vírus típico. Além disso, o estudo revelou que eles são mais comuns do que se acreditava e que, em determinados casos, conseguem produzir suas próprias proteínas (não precisam ter um hospedeiro para seu metabolismo). 

De acordo com esses especialistas, o que divide a vida da não vida é a existência de ribossomos e a capacidade de traduzir informação genética. Todos os vírus recém-descobertos têm genomas com mais de 200 mil pares de bases, enquanto o tamanho médio dos vírus conhecidos é de 52 mil pares de bases.

Assim, o dilema existencial sobre esse agente infeccioso merece avaliação constante. Por enquanto, considere no vestibular que eles não são vivos. Mas não se assuste se você vir a comunidade científica chegando a outra conclusão em alguns anos. Mais vírus têm sido estudados e levado a uma interpretação sob novos parâmetros do que é vida.

Fonte: Ciência em Ação, Mundo Educação, Ecycle, Brasil Escola.

Este conteúdo foi útil para você?

Vírus são seres vivos? Saiba por que cientistas dizem que não