Na visão dele, qual dessas maneiras de conhecer é mais importante

O conhecimento é a substantivação do verbo conhecer. Conhecer é o ato de entender, compreender, apreender algo por meio da experiência ou do raciocínio. O conhecimento fascina a humanidade desde a Antiguidade, quando a Filosofia passou a pensar os modos como o ser humano pode conhecer a verdade.

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Significado de conhecimento

A palavra conhecimento tem origem no latim, da palavra cognoscere, que significa "ato de conhecer". Conhecer, no latim, também advém do mesmo radical "gno", presente na língua latina e no grego antigo, da palavra "gnose", que significa conhecimento, ou "gnóstico", que é aquele que conhece.

Conhecer é o ato de apreender, de ser capaz de abstrair leis do entendimento e entender algo. Conhecimento é o atributo de quem conhece, isto é, é aquilo que resulta do ato de conhecer, entender etc.

O conhecimento é possível apenas ao ser humano. Os animais, por outro lado, desenvolvem mecanismos de aprendizagem por meio da experiência prática e da repetição de experiências, porém o conhecimento complexo, efetivo e racional somente é apreendido por nós.

Isso ocorre porque o conhecimento bem estruturado que desenvolvemos só pode ser elaborado, organizado, codificado e decodificado pela linguagem e por nossos mecanismos racionais (linguagem e raciocínio são elementos necessariamente interligados, sendo impossível determinar qual tenha surgido primeiro no ser humano, visto que há uma interdependência entre ambos).

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Quais os tipos de conhecimento

Desde que a linguagem foi desenvolvida, o ser humano busca mecanismos para conhecer e estabelecer relações entre o mundo e as suas experiências com ele, tentando desmistificar e entender a complexidade da existência. Por isso, desenvolvemos, ao longo de mais ou menos dez milênios, variadas formas de entender o mundo, o que atesta a existência de diversos tipos diferentes de conhecimento.

É um dos tipos mais abrangentes do conhecimento humano, pois está baseado nas vivências particulares e sociais, partilhadas por meio de trocas de experiências e das relações hereditárias. O conhecimento de senso comum parte da sabedoria popular e da manifestação de opiniões, podendo ter um valor e uma importância por estar intimamente ligado à formação cultural.

O conhecimento de senso comum também pode manifestar crenças e opiniões verdadeiras, porém é necessário ter cuidado com esse tipo de conhecimento quando se quer algo para se embasar e afirmar com certeza, pois o conhecimento de senso comum não requer nenhum tipo de validação ou método que ateste o seu sentido lógico racional ou a sua veracidade.

Esse tipo de conhecimento também habita a sociedade e os modos particulares da vida humana, visto que o ser humano busca a religião desde o início para explicar aquilo que é, até o momento, inexplicável. Podemos estabelecer duas marcas dentro do registro acerca do conhecimento teológico.

Uma delas é a religião em si, que o ser humano busca como forma de conforto e explicação "sobrenatural", e a outra é o registro da Teologia, enquanto um ramo do saber científico que tenta criar uma estrutura de fatos e elementos que compõem as religiões. O conhecimento teológico, enquanto religião em si, está baseado na fé pessoal que as pessoas manifestam e em elementos da própria religião, com escrituras, práticas, rituais, dogmas, crenças etc.

A Filosofia surgiu como um conjunto de saberes necessários para questionar e, às vezes, complementar o conhecimento fornecido pelo senso comum e pela religião. A Filosofia é uma forma de estabelecer normas para a obtenção de um tipo de conhecimento mais seguro, assim como a ciência, mas não podemos dizer que o conhecimento científico acontece da mesma forma que o conhecimento filosófico. A Filosofia, nesse sentido, é a mãe de todas as ciências, pois ela foi a primeira a buscar uma maneira de conhecer as coisas com mais segurança.

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Esse tipo, por sua vez, deve ser rigorosamente testado e verificado, o que garante a ele maior veracidade. Isso faz com que busquemos a ciência para determinar formas válidas e corretas de pensamento, para que não caiamos no erro com facilidade.

É tarefa do cientista, sobretudo dos que trabalham com as ciências naturais, observar fenômenos, identificar problemas, formular hipóteses, testar para verificar as hipóteses formuladas, formular deduções e concluir a sua tarefa por meio da formulação de teorias.

Conhecimento para a Filosofia

A Filosofia lida, desde o seu surgimento, com a questão do conhecimento, visto que ela surge para apresentar uma nova forma de conhecer o mundo. Ao longo de sua história, os filósofos apresentaram diferentes teorias sobre o modo como o ser humano conhece e as formas de se conhecer.

Se levarmos em consideração o conhecimento na Antiguidade, Platão admite a existência de apenas dois graus do conhecimento: o sensível e o inteligível. O sensível, causado por dados oriundos dos sentidos do corpo, era inferior e enganoso, enquanto o inteligível era racional e superior.

Já Aristóteles estabelece uma mistura de vários graus diferentes do conhecimento que deve passar, necessariamente, pelo conhecimento sensível para que desperte na pessoa uma informação. As teorias desses dois pensadores influenciaram todo o debate sobre o conhecimento sustentado por filósofos posteriores.

As formas de se conhecer deram origem ao campo da Filosofia chamado Epistemologia, que formula as bases da teoria do conhecimento. Outra área que surge é a Filosofia da Ciência, que busca problematizar a questão do método e do conhecimento científico, proporcionando avanços para utilização da própria ciência.

Se considerarmos as questões históricas dentro da Filosofia da Ciência, temos o momento, na Modernidade, em que Galileu Galilei, pela primeira vez, dedicou-se a explicar a necessidade de se atingir um método para alcançar um conhecimento científico.

Porém, o embate acerca do conhecimento que mais marcou a Modernidade foi a querela entre empiristas e racionalistas. Os empiristas defendiam que o conhecimento é obtido apenas mediante a experiência prática e sensível, que por meio dos dados obtidos pelos órgãos dos sentidos e enviados ao cérebro produzem as ideias. Os principais empiristas que estão defendendo a experiência como modo de acessar o conhecimento verdadeiro são John Locke e David Hume.

John Locke é uma importante figura do empirismo moderno.

Já os racionalistas defendiam que a origem do conhecimento é puramente racional e intelectual, não sendo necessariamente afetada pelo meio externo. René Descartes, por sua vez, é um filósofo racionalista que defende que o conhecimento verdadeiro é única e exclusivamente obra de nossos raciocínios, e que devemos desconfiar de qualquer tipo de conhecimento advindo dos sentidos do corpo, pois estes, segundo Descartes, poderiam nos enganar.

Paul Feyerabend, filósofo da ciência do século XX, ao contrário da tradição anterior, dedicou-se a defender uma ciência anarquista, livre de métodos e regras fixas, mais aberta para a pluralidade e criatividade. Em seu livro A ciência em uma sociedade livre, o pensador contemporâneo fala da importância de se libertar o trabalho científico de métodos e amarras, o que gerou críticas e um intenso debate no campo da Filosofia da Ciência e da própria ciência.

O também filósofo e estudioso de Epistemologia contemporâneo Thomas Kuhn foi um intenso crítico do trabalho de Feyerabend, pois acreditava que o essencial da ciência era a confiabilidade de seu método.

Friedrich Nietzsche fundou uma nova vertente epistemológica que ele chamou de perspectivismo, que defende a não possibilidade da pretensão positivista de basear o conhecimento, sobretudo nas Ciências Sociais e na História, em fatos, pois o que acontece é narrado a partir de perspectivas.

O livro publicado em 1874, intitulado da Utilidade e Desvantagem da História para a Vida (o segundo livro que o filósofo lançou em uma série de quatro escritos intitulada Considerações extemporâneas) centraliza a crítica de Nietzsche sobre o conhecimento histórico feito até então, baseado na busca por fatos, mas sem se dar conta de que um fato pode ter a versão ou a interpretação de uma ou mais pessoas que vivenciaram um acontecimento.

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Correção: Atividades complementares Semana 1 - Livro didático. Professora Sabrina Alves - História 7 º ano Para Refletir - Texto: A extraordinária História de Joana d’Arc a) O aspecto da vida de Joana d”Arc você achou mais interessante? R: Resposta pessoal. b) Será que o fato de ela ser mulher e de pertencer ao campesinato dificultou sua aceitação por parte do rei? R: Sim, o modo como a mulher era vista naquela época e o grupo social a que ela pertencia certamente dificultaram a aceitação de Joana d’Arc no palácio real.O aumento maior ocorreu no século XIII, um crescimento estimado de 20 milhões habitantes. c) Como o historiador Jacque L Goff explica o fato de o rei ter acreditado em Joana? R: Além do fato de na época, desde o mais humilde até o rei acreditarem em revelações e iluminação divina, o historiador dá indícios de que o rei estava em uma situação de desespero e de urgência. d) Como você interpreta o fato de uma camponesa de apenas 17 anos, iletrada, ter lançado a ideia de que Deus lhe dado a missão de salvar a França? Resposta pessoal. 1) Escreva um pequeno texto relacionando os seguintes fenômenos: expansão das áreas de cultivo - novas técnicas - crescimento da população: Realização individual. 2) Preencha o quadro abaixo com as contribuições de cada elemento: O uso da Charrua ou arado de ferro com rodas. O seu uso permitiu revolver (mexer, misturar) a terra mais profundamente. Rotação Trienal A terra foi dividida em três campos.A cada ano um campo ficava em descanso, possibilitando a sua recuperação e garantindo duas colheitas anuais. Atrelamento do cavalo pelo peito Aumentou o rendimento do animal, pois antes ele era atrelado pelo pescoço o que o sufocava e limitava o seu movimento, com a nova técnica também aumentou a sua resistência. Aprimoramento e difusão dos moinhos Moinhos acionados pela força do vento ou da água, permitiu maior velocidade e maior qualidade na moagem dos grãos. 3. Leitura de gráfico. a) O que o gráfico mostra? R: Mostra o crescimento da população entre os anos 800 e 1300. b) Em que século a população aumentou mais? R: O aumento maior ocorreu no século XIII, um crescimento estimado de 20 milhões habitantes. c) No título do gráfico há a palavra “estimativa”; o que isso significa? R: A palavra significa que é um cálculo aproximado; pois não havia censo populacional naquela época como há hoje. 4) Observe o mapa da página 119 com atenção. a) Com base no capítulo que você estudou: R: a resposta é individual, porém é importante que o seu título demonstre a sua compreensão do que o mapa quis representar. Neste mapa vemos rotas comerciaIs do século XIV, tanto marítimas como terrestres. b) Identifique as duas principais rotas terrestres que ligavam o sul ao norte da Europa (a cidade de onde partiam a cidade em que chegavam). R: As duas principais rotas são: Uma ligava Gênova a Burges, passando pelas feiras da região de Champagne, na França; e a outra que ligava Veneza a Hamburgo. c) Por que a área comercial de Champagne aparece em destaque? R: Porque, na época, esta região de reunia uma grande quantidade de importantes feiras. d) O que eram as feiras medievais representadas no mapa? R: Eram eventos que aconteciam uma ou duas vezes por ano, reunindo mercadores de várias partes do mundo durante 15 ou 60 dias. 5) Leia com atenção a letra da canção “Burguesinha” que faz parte do álbum América Brasil, do cantor Seu Jorge. O termo “burguesinha” está associado a um grupo social surgido na Idade Média. a) Que grupo é esse? R: A burguesia.(Com o passar do tempo o “burguês passou a significar pessoas ricas) b) Como ele era formado?R: Era formada por comerciantes, donos de manufaturas e banqueiros, ou seja, por pessoas enriquecidas com o comércio, a troca de moedas e a manufatura. c) Por que o cantor refere-se à personagem da letra como “burguesinha”? d) R: A personagem leva uma vida cheia de regalias. (o termo burguês continua a ser usado para adjetivar pessoas de muitas posses) e) Que paralelos podemos traçar entre a personagem da música e os burgueses medievais?R: em razão de ambos terem acesso a bens materiais e a uma vida confortável, sem enfrentar as dificuldades das pessoas sem os mesmos recursos financeiros. 6) Identifique a alternativa ERRADA e corrija-a no caderno. R: A alternativa incorreta é a “D”, pois como vimos no capítulo e nas aulas, as cidades medievais apresentavam problemas como: a insegurança, falta de infraestrutura básica, havia acúmulo de lixo, problemas de iluminação, semelhantes aos que muitas cidades apresentam hoje em nosso país e em vários países do mundo. 7)Por que a Igreja se tornou a instituição mais poderosa da Idade Média? R: Os membros mais importantes do clero eram senhores feudais, como eles não dividiam as terras, pois não tinham herdeiros, as propriedades da Igreja aumentavam cada vez mais. Ela assumiu o papel de direção da sociedade, exercendo influência junto aos reis e aos nobres, encarregando-se do ensino e da preservação da cultura. Entre as suas realizações está a guarda e tradução de obras dos escritores da Antiguidade. 8) Elabore uma ficha sobre as Cruzadas seguindo o roteiro: Cruzadas Como começaram Começou em 1095 como reação a proibição da peregrinação de cristão a Jerusalém, pelos turcos que a conquistaram. O que eram Expedições militares que partiram da Europa, entre os séculos XI e XIII, a fim de combater os muçulmanos no Oriente e retomar a Terra Santa. Por que receberam esse nome Em razão crença de que os participantes eram marcados pelo sinal da cruz, e por isso bordavam uma cruz na roupa. Quem participou das Cruzadas Homens, mulheres, crianças, nobres, camponeses, ricos e pobres, civis e religiosos. Principais mudanças ocasionadas pelas Cruzadas - Aumento do comércio entre o Ocidente e o Oriente e entre as várias regiões da Europa, o que fez com que os comerciantes e cidades europeias prosperassem; - Maior participação no comércio mar Mediterrâneo, antes dominado pelos muçulmanos, de especiarias e artigos de luxo; - Enfraquecimento da nobreza guerreira, que se endividou e perdeu parte de seus membros das Cruzadas. 9) Não será exigida. Mas a professora recomenda que seja realizada para ampliar o saber contribuindo para desconstruir a ideia de que a Idade Média foi um período de pouca criatividade, invenções e etc. 10) O final do século XII assistiu ao surgimento das universidades. Veja o que Roger Bacon, um professor universitário daquela época, disse. a) Quais as maneiras de adquirir conhecimento, segundo Roger Bacon?R: pelo raciocínio e pela experiência. b) Na visão dele, qual dessas maneiras de conhecer é mais importante?R: a experiência, pois sem ela a conclusão a qual chegou o raciocínio não se torna certa, ou seja, somente através dela é que algo se torna suficientemente conhecido. c) E na sua visão, qual das maneiras de conhecer é mais importante? Resposta Pessoal. Leitura e escrita em História Questões sobre o texto: A formação de um mercador a) Como Godric iniciou a sua vida profissional? R: Iniciou como vendedor ambulante, vendendo mercadoria baratas; depois, passou a comprar e vender coisas de maior preço. b) Que trabalhos Godric realizou durante a vida? R: Ele trabalhou como mercador e como marinheiro. c) Como Godric conseguiu enriquecer? R: comprando mercadorias raras, e por isso mais preciosas, e revendendo-as com grande margem de lucro. Nas palavras do autor: “vendia caro num lugar as mercadorias que tinha comprado noutro por um preço inferior”. d) O modo de agir de Godric ainda é adotado pelos grandes comerciantes de hoje? R: Sim, há comerciantes que compram mercadorias cobiçadas/raras e os vendem em locais onde a procura é grande. Correção das questões do livro didático novo a) Resposta pessoal. b) Sim; o modo como a mulher era vista naquela época e o grupo social a que ela pertencia certamente dificultaram a aceitação de Joana d´Arc no palácio

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